O governador Marcelo Miranda participou nesta segunda-feira, 30, do 1º Encontro de Cadeias Produtivas Sustentáveis, realizado em Rio Branco (AC). Durante a visita, o chefe do Executivo do Tocantins conheceu o Programa de Desenvolvimento Sustentável do Acre. A visita também foi para estreitar laços institucionais e comerciais com empresários da região norte do País.
De acordo com Marcelo Miranda, os estados que compõem a Amazônia Legal são a voz da esperança, da verdade e da capacidade de superação do Brasil. “Somos maiores do que a crise ética, política e econômica que ora estamos passando. O país não pode parar”, destacou o governador, ressaltando ainda, que a industrialização agroflorestal é uma porta segura para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.
O governador Marcelo Miranda retornará para Palmas nesta terça-feira, 1º de dezembro.
Encontro
Ciclos de palestras sobre práticas em suinocultura, avicultura, ovinocultura, piscicultura, extração de castanha, látex, óleos, pecuária, agricultura familiar e microcréditos norteiam o 1º Encontro de Cadeias Produtivas Sustentáveis, que iniciou no domingo, 29, e finaliza nesta segunda-feira, 30.
O evento reuniu diversas autoridades e produtores de todas as regiões do Acre para tratar de produção e desenvolvimento com sustentabilidade.
Frigorífico de Suínos
Na ocasião, juntamente com o governador do Estado anfitrião, Tião Viana, o governador do Piauí, Wellington Dias e o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, Marcelo Miranda ainda prestigiou a inauguração do Frigorífico de Suínos Dom Porquito, considerado pela Associação Brasileira de Suinocultura o mais moderno do país em uso de tecnologia.
O Complexo de Suinocultura Dom Porquito é uma sociedade anônima em que a Agência de Negócios do Acre tem 37% das ações, e os demais acionistas, 63%. O projeto está inserido no Programa de Desenvolvimento Sustentável do Acre, que junta empresa-governo-comunidade com alto investimento e tecnologia de ponta no setor produtivo.
Orçado em R$ 26 milhões, o complexo fica em Brasiléia (AC), na fronteira do Brasil com a Bolívia, e tem capacidade inicial para abater até 250 animais por dia, que irão abastecer os mercados externos e internos, gerando em torno de 500 empregos diretos. A previsão da empresa é alcançar receita entre 120 e 140 milhões de reais por ano. (Com informações da Agência do Acre)