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Estado

A Secad - Secretaria da Administração informa através de nota nesta sexta-feira, 11, que em virtude da continuidade da greve dos servidores da Saúde, está suspenso o pagamento de adicionais noturno e insalubridade e outros benefícios que somam em torno de R$ 5,9 milhões, previstos para a folha de novembro.

Conforme a pasta, a medida se faz necessária, pois, mesmo com acordo selado com o Governador em exercício, Osíres Damaso (Democratas) que previa a normalização do atendimento com o pagamento adicional noturno, no valor R$ 1.314.000,00, no último dia 8, o movimento paredista se manteve.

“Diante da intransigência dos servidores em greve, insensíveis aos esforços do Governo do Estado em honrar compromissos firmados na gestão passada, sem previsão orçamentária, os acordos de parcelamento em vigência serão revistos com a categoria, após a normalização do atendimento”, informou o governo.

A paralisação dos servidores da Saúde tem afetado os principais hospitais públicos do Estado como o Hospital Geral de Palmas e a Maternidade Dona Regina. Em vários municípios alguns servidores também estão de braços cruzados nos hospitais.

Nota de repúdio

A Secretaria Estadual da Administração (Secad) emitiu nota de repúdio contra a greve dos Trabalhadores em Saúde no Estado do Tocantins. Nesta última quarta-feira, 9, os profissionais da saúde do Hospital Geral de Palmas e do Hospital e Maternidade Dona Regina aderiram à greve, somando 16 hospitais estaduais no movimento paredista.

A situação vem sendo arrastada pelo Estado desde o início de janeiro de 2015, quando era para ter iniciado o pagamento das progressões e do retroativo do adicional noturno conforme acordo celebrado com a categoria em setembro de 2014.

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