O Sindicato dos Trabalhadores na Saúde- Sintras comentou a decisão do governo de suspender o pagamento dos adicionais noturnos e insalubridades e outros benefícios que somam em torno de 5,9 milhões, previstos para a folha de novembro. O Sintras chamou a ação de “calote premeditado”.
Segundo o Sindicato, a posição do Estado só fortalece o movimento paredista da classe confirmando que a greve é totalmente legal e necessária para que os servidores garantam seus pagamentos de fato.
A direção do sindicato diz que a greve só aconteceu após descumprimento dos acordos firmados com a categoria. “O governo mais uma vez mentiu para os servidores da saúde”, ressalta o presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda.
O Sindicato criticou também o cancelamento da reunião que aconteceria na tarde desta sexta-feira, 11, solicitada pelo Sintras oficialmente no dia 7 de novembro último, para discutir as condições de trabalho submetidas aos servidores nas unidades hospitalares do Estado.
Segundo a secretaria estadual da saúde o motivo do cancelamento da reunião agendada pela própria Sesau e confirmada com o Sintras no último 4, é em virtude de compromissos externos do secretário Samuel Bonilha.
A diretoria do sindicato esclareceu porém que a continuidade do movimento paredista não significa porta fechada para negociação, pois o sindicato está aberto para diálogo a qualquer momento para solucionar o problema.