Acontece em Palmas nos dias 16 e 17 de fevereiro a 4ª Conferência Estadual de Políticas para Mulheres, reunindo delegadas de vários municípios tocantinenses para trabalharem o tema “Mais Direitos, Participação e Poder para as Mulheres”. O evento acontecerá no auditório do Hotel Turim, onde também, no dia 16, será realizado o Fórum Estadual de Mulheres e a reunião da Câmara Temática de Mulheres do Tocantins. As datas da Conferência Estadual foram publicadas por meio de portaria da Secretaria de Estado de Defesa e Proteção Social (Sedeps) no Diário Oficial do Estado (DOE) do dia 7.
Assim como a 4ª Conferência Nacional de Políticas para Mulheres, que acontecerá em Brasília (DF) entre os dias 15 e 18 de março, a Conferência Estadual propõe-se a discutir as estratégias de fortalecimento das políticas para as mulheres e a democratização da participação delas nas diversas esferas institucionais e federativas. Assim, como nos processos de controle das políticas públicas e nas suas múltiplas formas de organização e de manifestação.
As participantes das conferências se debruçarão em discussões de cinco eixos: contribuição dos Conselhos dos Direitos da Mulher e dos movimentos feministas e de mulheres para a efetivação da igualdade de direitos e oportunidades; estruturas institucionais e políticas públicas desenvolvidas para mulheres no âmbito municipal, estadual e federal: sistema político com participação das mulheres e igualdade; e Sistema Nacional de Política para as Mulheres.
Assim, as conferências foram convocadas em todas as unidades da Federação para reforçar a efetividade do debate sobre o enfrentamento das desigualdades entre mulheres e homens, visando o fortalecimento de sua capacidade interinstitucional com as instâncias governamentais estaduais e municipais, e de intersetorialização das políticas públicas para mulheres.
Para a diretora de Políticas para Mulheres da Sedeps, Ana Maria Guedes Vanderli, a intersetorialidade é uma qualidade necessária ao processo de interação das políticas públicas, por meio de programas, projetos e equipes técnicas, que são desafiadas ao diálogo, ao trabalho conjunto com a perspectiva de inclusão social e se constitui em um processo de articulação de saberes e de experiências com vistas a planejar e efetivar ações, assim como a realização de avaliação das políticas públicas.