Após o aumento de casos de dengue e o aparecimento do zika vírus e chikungunya no Estado, ações de prevenção, de controle vetorial e de mobilização social em prol da redução dos casos das doenças continuam através dos órgãos públicos de saúde. Mas apesar das campanhas de conscientização, os locais com possíveis criadouros ainda estão por toda a cidade. Uma área verde em frente à Quadra 405 Norte está sendo usada como depósito de lixo pela população e de galhadas pela Prefeitura, segundo a comunidade, resultando em um imenso criadouro a céu aberto do Aedes aegypti.
De acordo com o Ministério da Saúde, o número recomendado de agentes de endemias é de um para cada mil imóveis em cidades infestadas. Eles são responsáveis pelas visitações às famílias para conscientização da importância de não deixar água parada, onde as larvas do mosquito se desenvolvem. As visitas devem feitas em ciclos de 60 dias, ou seja, a cada dois meses o agente precisa inspecionar as residências.
Em Palmas, 108 agentes de endemias são responsáveis por vistoriar todos os bairros da Capital, inclusive a zona rural. E são 495 agentes comunitários de saúde, que auxiliam nesse trabalho.
Para o presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários e de Endemias do Tocantins (Sindacen), Joeudes José Vieira, o número de agentes não é suficiente para a uma cidade do tamanho de Palmas. “Umas das demandas do sindicato é que sejam chamadas mais pessoas do concurso”, disse, ressaltando que o sindicato já está em processo de legalização de paralisação, reclamando o aumento do efetivo e melhores condições de trabalho.
Vários populares entraram em contato com o Conexão Tocantins reclamando inclusive que nas áreas centrais não se vê a presença de agentes de endemias.
Dados
Durante todo o ano passado foram 18. 270 casos suspeitos e este ano já são 2.484 casos sob investigação. Os casos confirmados somam 5.875 ano passado e este ano ainda não foi concluída a investigação.