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Economia

Foto: Divulgação

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Desde o final de janeiro, a minuta de um decreto do prefeito de Palmas/TO, Carlos Amastha (PSB), que proíbe o tráfego de caminhões na capital tem gerado polêmica. Diante desta movimentação, o prefeito Carlos Amastha tem se reunido com empresários e entidades classistas em busca de um consenso sobre o assunto. Na manhã desta segunda-feira, 22 de fevereiro, foi à vez das federações estaduais: Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio), Federação das Indústrias (Fieto) e Federação da Agricultura e Pecuária (Faet), além da Associação Comercial e Industrial de Palmas (Acipa). O encontro ocorreu às 11h, no gabinete dois do prefeito.

Os representantes das entidades pediram ao prefeito Carlos Amastha, a criação de um “corredor de conexão” provisório, ou seja, um acesso alternativo para os caminhões de cargas pesadas, como grãos e insumos. A proposta é que os caminhões possam ter acesso a Palmas por meio da Avenida NS 15, passando pelo Setor Santo Amaro, seguindo pela Região Norte até chegar à Ponte Fernando Henrique Cardoso, que dá acesso ao pátio intermodal da Ferrovia Norte Sul no distrito de Luzimangues e município de Paraíso do Tocantins.

Os demais caminhões de cargas urbanas serão normatizados por outro decreto, o qual já foi discutido e aceito pelos empresários locais e será publicado amanhã, 23 de fevereiro.

Segundo a assessoria da Fecomércio, o prefeito Carlos Amastha explicou o motivo desta decisão e mostrou os impactos para o trânsito e para a infraestrutura do município. Além disso, se colocou a disposição para outras possíveis alternativas e sinalizou positivamente sobre esta solução provisória. Mas como já havia declarado anteriormente, ele sugere que esta proposta das entidades passe por uma audiência pública com os moradores da região do trajeto e que a sinalização e benfeitorias nas vias não fique sob a responsabilidade da Prefeitura de Palmas.

A comitiva solicitou ao prefeito a prorrogação do prazo proposto para a publicação do decreto que versa sobre este assunto, ficando estendido para a próxima segunda-feira. Até este prazo, os representantes das entidades buscarão junto ao Governo do Estado discutir novas soluções para o impasse, tendo em vista que a proibição afetará todo o transporte de cargas do Tocantins.