O Ministério Público Estadual (MPE), por meio da Promotoria de Justiça de Colméia, recorreu nessa sexta-feira, 11, da decisão do juiz da 1ª Escrivania Criminal de Colméia, Ricardo Gagliardi, que revogou a prisão cautelar do ex-senador Nezinho Alencar, 67 anos, preso no mês de janeiro, sob a acusação do estupro de duas meninas de seis e oito anos de idade.
Na mesma ocasião, o promotor de Justiça Guilherme Cintra Deleuse, também ofereceu denúncia criminal pelo crime de estupro de vulnerável. Deleuse, justifica que em virtude estar em segredo de justiça, o MPE fica impossibilitado de citar o teor da denúncia.
O ex-senador estava preso na Casa de Prisão Provisória de Palmas desde o dia 23 de janeiro e foi solto na quinta-feira, 10, após pagar fiança no valor de R$ 22 mil.
A mulher do ex-senador é acusada de tentar subornar o pai das vítimas, para que ele não denunciasse o caso de estupro à polícia, está livre desde o dia 4 de fevereiro, após passar 12 dias presa.