A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sintras/TO) encaminhou nota à imprensa manifestando ser inadmissível a falta de alimentação aos servidores plantonistas, pacientes e acompanhantes nos hospitais do Tocantins. O Sindicato defendeu perseguição pelo atual governo comandado por Marcelo Miranda e informou que, em virtude das cobranças sem soluções, a assessoria jurídica da entidade entrou com medida judicial requerendo o direito de alimentação. "Sintras não irá deixar que o governo prejudique mais ainda os servidores", sustenta o Sindicato.
De acordo com o Sintras, todos os dias recebe reclamações dos servidores de todos os hospitais. "Que estão suspensas as refeições, ou que no almoço foi servido somente arroz, ou uma farofa, ou seja, uma alimentação sem valor nutricional e insuficiente", informou o Sintras. Para o presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda, o governo está brincando com a categoria. “Não entendemos o porquê desse comportamento do governo em relação aos profissionais da saúde, um governo que se diz democrático e que defende os servidores”, ressalta o sindicalista.
Segundo o Sintras, é notória a falta de preocupação por parte do Estado. "Pois enquanto os servidores passam fome dentro dos hospitais, o governo investe em reforma de gabinetes como da secretaria estadual da saúde. Recurso que poderia está sendo utilizado em prol dos profissionais dentro dos hospitais", manifestou o Sintras.
Confira posicionamento do Sintra na íntegra
Sindicato dos Trabalhadores em Saúde no Estado do Tocantins
A diretoria do Sintras/TO não admite a perseguição do atual Governo aos servidores da saúde, pois é inadmissível a falta de alimentação aos servidores plantonistas nos hospitais do Estado. Problemática que afeta não só os servidores, mas pacientes e acompanhantes.
O sindicato recebe diariamente reclamações dos servidores de todos os hospitais, que estão suspensas as refeições, ou que no almoço foi servido somente arroz, ou uma farofa, ou seja, uma alimentação sem valor nutricional e insuficiente.
Com essa atitude o governo oportuniza que os servidores ausentem por uma hora para se alimentarem fora dos hospitais, e com isso, o Estado é responsável pelos pacientes neste período em que os profissionais tem direito para alimentação e retorno ao trabalho.
O sindicato tem cobrado do governo solução para o problema, desde o ano passado, mas, parece que o Estado não entende que o servidor bem alimentado tanto em quantidade quanto em qualidade traz um melhor desempenho em suas atividades.
Conforme o presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda, o governo está brincando com a categoria. “Não entendemos o porquê desse comportamento do governo em relação aos profissionais da saúde, um governo que se diz democrático e que defende os servidores”, ressalta o sindicalista.
E, ainda, segundo o sindicalista a suspensão do fornecimento da alimentação aos servidores gera um problema social e financeiro, pois gera uma despesa não prevista no orçamento dos profissionais.
Portanto, a orientação do Sintras aos seus filiados e representados, que na condição de se ausentar dos hospitais para se alimentar durante seus plantões, informem nos livros de registro do setor a saída e exigem nota fiscal das despesas, pois o sindicato entrará com medida de cobrança exigindo do Estado o ressarcimento dos valores, pois é obrigação do Estado fornecer a alimentação a todos os plantonistas.
A secretaria de Estado da Saúde recebeu vários expedientes e notificações sobre a questão, desde quando iniciou as ameaças até de fato houve a suspensão da alimentação. Já nesta segunda-feira, 18, o governador Marcelo Miranda também foi notificado pelo sindicato.
Mas em virtude das cobranças, sem solução do problema, a assessoria jurídica da entidade já entrou com medida judicial requerendo o direito de uma alimentação digna para os profissionais da saúde, e o Sintras não irá deixar que o governo prejudique mais ainda os servidores.
É notório a falta de preocupação por parte do Estado sobre a questão, pois enquanto os servidores passam fome dentro dos hospitais, o governo investe em reforma de gabinetes como da secretaria estadual da saúde. Recurso que poderia está sendo utilizado em prol dos profissionais dentro dos hospitais.
Do governo chega a informação a diretoria do Sintras que a suspensão se dar no intuito de reduzir custos para fechamento de contas públicas dentro das metas da Lei de responsabilidade fiscal, o que nos induz a pensar uma situação cômica, para não falar que é um trágico argumento.
Partindo desse princípio, que o Sintras em nenhum momento deixará de exigir e reivindicar os direitos da categoria, pois suspender o fornecimento de comida aos servidores para ajustar as contas do Estado é uma demonstração clara e grotesca de incapacidade de gestão do governo na saúde referente aos direitos do cidadão e dever do Estado.