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Estado

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins (Sindjor/TO) repudiou por meio de nota a atitude do delegado responsável pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, João Sergio Kennup, que, segundo o sindicato, pela segunda vez, teria destratado e humilhado a equipe de comunicação da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Tocantins (SSP-TO).

Segundo o sindicato, a equipe se encontrava na Delegacia de Polícia da Capital, no dia 24 de maio, para realizar cobertura jornalística de uma operação policial e sem motivos aparentes, o delegado, na presença de várias pessoas que estavam no local, inclusive outros profissionais da imprensa, proferiu uma série de ofensas aos servidores, classificando-os, segundo o Sindjor, “como vagabundos e ladrões”. 

Em sua nota o Sindjor lamenta a postura do delegado e pede providências e apuração do caso ao gestor da Secretaria de Segurança Pública.

Confira abaixo a nota do Sindjor na íntegra.

Nota de repúdio

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins-Sindjor/TO repudia de forma veemente a atitude do delegado responsável pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, João Sergio Kennup, que pela segunda vez destratou e humilhou a equipe de comunicação da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Tocantins – SSP, que se encontrava na Delegacia de Polícia da Capital, no dia 24 de maio, para realizar cobertura jornalística de uma operação policial que tinha como objetivo recuperar objetos roubados.

Sem motivos aparentes, o delegado, na presença de várias pessoas que estavam no local, inclusive outros profissionais da imprensa, proferiu uma série de ofensas aos servidores, classificando-os como vagabundos e ladrões, segundo relatado pela própria equipe de jornalismo da SSP.Ainda, segundo o relato, não satisfeito em ter desestabilizado os profissionais, estendeu as ofensas à chefia, não esclarecendo se da Assessoria de Comunicação ou da própria Secretaria.

O Sindjor/TO lamenta a postura do delegado e pede providências e apuração do caso ao gestor da Secretaria de Segurança Pública. É inadmissível que os colegas - que mesmo diante do quadro reduzido de profissionais cumprem brilhantemente o papel de divulgar as ações da Pasta, inclusive do próprio delegado – sejam ultrajados no exercício da atividade. Independente da situação, por se tratar de um delegado, espera-se no mínimo respeito e urbanidade na lida diária.

Por fim, o Sindicato se solidariza com todos os profissionais da Assessoria de Comunicação da Secretaria de Segurança Pública.