Os municípios que enfrentam a grave estiagem no Tocantins correm o risco de não receber recursos do Ministério da Integração Nacional (MI), por não enviarem documentação ao órgão. O Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins, por meio da Defesa Civil Estadual destacou, por um período de 20 dias, equipes aos municípios afetados para orientar os gestores quanto ao envio da documentação necessária para decretar situação de emergência e alocar recursos Operação Caminhão Pipa, mas até agora apenas quatro dos 19 municípios do Tocantins estão com documentação regular.
Os gestores das áreas afetados foram instruídos sobre a obrigatoriedade do envio da documentação junto ao MI, sob o risco de perderem recursos necessários para o abastecimento de água da população. Para comprovarem situação de emergência os gestores devem comprovar que áreas como educação, saúde, agropecuária entre outras, estão sendo comprometidas pela crise hídrica.
A partir da decretação de situação de emergência os municípios têm um prazo de 10 dias para inclusão dos dados no sistema, sob pena de comprometer o processo de captação de recursos federais. Os documentos devem ser inseridos no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID) da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do MI.
Taipas, Paranã, Arraias e Conceição do Tocantins, encaminharam documentação e o processo de liberação de recursos está em fase de análise. Já São Valério de Natividade, Arraias, Dianópolis, Santa Rosa, Lavandeira, Jaú do Tocantins, Novo Alegre, Porto Alegre, São Salvador, Aurora do Tocantins, Santa Rosa do Tocantins, Combinado, Palmeirópolis, Chapada de Natividade, Novo Jardim e Xambioá, na região Norte do Estado ainda não encaminharam documentação.