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Educação

Foto: Divulgação

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Os trabalhadores da Educação no Tocantins decidiram continuar com a greve da categoria no Estado. A decisão foi tomada em assembleia da categoria realizada nessa quinta-feira, 3, no auditório da Associação Tocantinense dos Municípios (ATM) para avaliar e definir o rumo da greve que já se aproxima dos 90 dias.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins (Sintet), participaram da assembleia caravanas das doze regionais do Sintet. "Educação decide continuar a greve por dignidade e respeito. Categoria entende que o governo estadual tem ignorado o movimento grevista e tratado com descaso as negociações. A Educação aponta ainda que o governo alega não ter condições de pagar a data-base e que anunciaria medidas de contenção de gastos, mas que nada foi feito", posiciona o Sindicato. 

Mesmo com a decisão do STF de cortar o ponto de servidores públicos em greve categoria não se intimidou. A assembleia também deliberou uma nova proposta do pagamento da data-base protocolada nesta sexta-feira, 4, no Palácio Araguaia. A proposta consiste no pagamento do índice 9,8307% da data-base 2016, sendo: 3% de implemento em janeiro de 2017; 3% de implemento em abril de 2017; 3,8307% de implemento em julho de 2017. Quanto aos passivos dos anos de 2015 e 2016, deverá ser creditado aos servidores dentro do exercício de 2017.

O presidente do Sintet, José Roque Santiago espera posicionamento rápido por parte do governo. “Estamos caminhando para noventa dias de greve e é viável que o governo se preocupe com a situação pois não há por que protelar uma reposta. Chega de descaso com os trabalhadores e trabalhadoras do serviço público desse Estado”, disse. 

Ato Público, manifesto e ocupação da Seduc antecedeu assembleia

No inicio da manhã de ontem, 3, também foi realizado um ato público pela Educação. Os grevistas se organizaram próximo ao Colégio São Francisco, e logo após percorreram a Avenida JK em protesto até ao Palácio Araguaia.  Após a caminhada a categoria ocupou a Secretaria Estadual da Educação (Seduc), por cerca de quatro horas e almoçaram nos corredores da Secretaria. Os manifestantes só desocuparam o prédio por volta das 14 horas, quando se deslocaram para o local da assembleia.

Os próximos atos estão marcados para o dia 11 e 25 de novembro, com movimentos de paralisação e greve geral que serão realizados em todo País.