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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O vereador Lúcio Campelo (PR) já está com o pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) em mãos, para colher assinaturas dos vereadores de Palmas. O vereador Lúcio Campelo (PR) propôs na sessão matutina no dia 16 de novembro, a abertura de uma CPI para acompanhar as investigações pela Polícia Federal contra o prefeito de Palmas, Carlos Amatha (PSB).

Os parlamentares da Capital discutiram o assunto na manhã desta terça-feira, 22, na sala de reuniões da Câmara de Palmas. Para que haja a abertura da CPI são necessárias sete assinaturas e o pedido já conta com seis. "Estamos fazendo uma peregrinação de visita aos colegas para alcançar essa sétima assinatura para ver se o plenário aprova", disse ao Conexão Tocantins. Segundo Lúcio, após as assinaturas, o pedido passará por análise e irá para votação em plenário. "E aí o plenário diz se aprova ou não", completou. De acordo com Lúcio, antes do final de novembro haverá decisão sobre a CPI. 

A operação da Polícia Federal a qual o prefeito Carlos Amastha está sendo investigado, tem o objetivo de apurar suposta fraude envolvendo o processo de licitação para construção do sistema de transporte do BRT de Palmas no valor aproximado de R$ 260 milhões de reais. A CPI dos vereadores irá investigar possíveis irregularidades/ilegalidades ocorridas na licitação para a construção do BRT e possíveis fraudes na cobrança do IPTU de áreas afetadas pelo projeto do BRT. 

Lúcio Campelo quer agilizar o processo da Comissão Parlamentar de Inquérito. "Para que nós possamos trabalhar essa questão da improbidade administrativa já que na Justiça nós sabemos do poder de morosidade que vai ocorrer e aqui a gente com as provas, caso ocorra ou tenha a gente possa agilizar um processo de punição nesse sentido". Segundo Campelo, o prefeito Amastha tem o discurso de transparência e lisura, mas não convence.