O Instituto Natureza do Tocantins (Natuartins), através da Área de Proteção Ambiental Serra do Lajeado (APASL) promoverá neste sábado dia 10, na Feira Coberta do município de Lajeado, a II Feira da Mangaba. O evento é resultado de parceria com o Instituto Mangaba. Durante a programação também será oferecido à população local, o curso de Vigilante Ambiental Voluntário, no horário das 8h30 min. às 11h30 min. A oficina será ministrada pela equipe de Educação Ambiental do Naturatins.
A feira tem como objetivo apresentar a comunidade e aos visitantes a mangaba e outros pratos típicos, como doces, licores e compotas. Além de outros frutos do cerrado. A finalidade dos organizadores é valorizar os produtos nativos, de maneira a manter o cerrado e também incentivar o produtor rural a obter lucro com os produtos originados do cerrado. A feira vai contar também com a apresentação da cerâmica que é o artesanato de Lajeado, artesanato confeccionado com produtos locais e apresentações culturais.
“Esta é uma das formas encontradas para valorizar o que é natural. Com esse incentivo pretendemos despertar no produtor rural, que muitas vezes tem o hábito de desmatar, não cometer essa prática. E ao contrário passar a plantar mudas nativas que resultem em agregar valor aos produtos agroextrativistas”, argumentou a supervisora da APASL, Camilla Oliveira Muniz.
Já a iniciativa de ministrar a oficina de Vigilante Ambiental Voluntário, partiu a importância do município no contexto geográfico, ambiental e turístico. “Resolvemos abrir o curso para a cooperativa de pescadores, comunidade, alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e também para os estudantes. Mesmo que os alunos menores de 18 anos não recebam a carteira de Vigilante Ambiental Voluntário, eles podem assistir o curso como ouvinte”, reforça.
Educação ambiental
Para Camila Muniz o município possui muitos problemas ambientais em razão de ser cortado pelo rio Tocantins e o ribeirão Lajeado. Ela conta que nos fins de semana há um grande número de moradores e visitantes nas margens dos rios, e por isso é necessário haver educação ambiental. “Precisamos é que haja uma transformação na consciência das pessoas”, considera.
A supervisora aponta que há alguns anos Lajeado foi classificada
como a 5ª cidade maior em número de jovens em proporção ao número de habitantes. “Por isso a ideia de convidar os alunos, porque eles são jovens, estão formando a personalidade e podem ser multiplicadores, fiscais voluntários. Quando observarem algum dano ambiental, eles terão capacidade de avaliar, se aproximar e falar que aquilo está errado que não pode ser executado”, finaliza.