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Estado

Foto: Divulgação

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O comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins, Dodsley Yuri Tenório Vargas, reuniu-se na última semana com deputados federais em Brasília para discutir sobre o Projeto de Lei de reforma da previdência. No encontro o comandante apresentou pontos importantes como regime diferenciado de trabalho dos militares, carga horária superior às 40 horas semanais, escalas corridas de serviço, inclusive no período noturno que não são contadas como hora extra e não são consideradas como insalubres.

Na oportunidade foram apresentados vários direitos assegurados ao trabalhador civil, direitos este que o militar não possui, como a sindicalização e do direito de greve. “Isso significa dizer que diferente de todas outras classes, caso existam demandas para incremento salarial, os militares não podem estagnar o seu trabalho para reclamar de melhoria”, destacou o comandante geral.

Outro ponto importante apresentado aos congressistas foi o fato de que militares, além de cumprirem escalas corridas, no horário de folga tem a obrigação de participar, pelo menos 2 horas semanais de atividade físicas, fundamental para execução de suas atividades, que exige não só habilidade quanto preparo físico. Destacou o coronel Yuri. Atualmente perfazendo um total de 52 horas semanais para os bombeiros que atuam no serviço operacional, diferente das 40 horas de um trabalhador civil. O comandante também destacou que os militares ainda trabalham constantemente em situações de risco e pressão.

“Deve ser levado em consideração que os militares contribuem com previdência cerca de 2% a mais que um servidor civil, ele também não se aposenta, vai para a reserva remunerada podendo ser chamado a qualquer tempo a voltar para atividade militar. E no período em que está na reserva continua contribuindo com a previdência. Então não podemos ter nossa causa avaliada de maneira geral, porque ao longo da carreira contribuímos de forma diferente. Na soma de escalas e períodos extras, ao final da carreira militar, é como se o militar tivesse em 30 anos trabalhado 39, nove a mais que o trabalhador civil", destacou o comandante

Os deputados receberam um documento com todas as informações sobre a previdência militar e sinalizaram interesse em analisar a causa.