Um promotor de eventos foi preso em flagrante nessa quinta-feira, 29, por furtar energia elétrica, no setor Taquari, em Palmas/TO. A prisão foi feita pelo delegado Elírio Putton Júnior, titular da Delegacia de Repressão a Crimes contra Concessionárias Prestadoras de Serviços Públicos (Derfae). Na casa do suspeito havia uma ligação clandestina na rede de energia, que foi retirada por técnicos da Energisa.
O furto de energia elétrica é considerado um crime grave e as consequências podem atingir não só aquele que faz ligações clandestinas, mas toda a vizinhança. "É importante salientar que o furto de energia elétrica é um crime grave não só pelo grande prejuízo financeiro que causa, mas principalmente pelo risco que as ligações clandestinas causam à família do infrator e aos vizinhos, devido à possibilidade de causar incêndios", destaca Putton Júnior.
Tanto a fraude quanto o furto de energia elétrica são crimes previstos no Código Penal (Artigo 171 (estelionato) e Artigo 155 (furto)). Segundo o delegado, o promotor de evento pagou fiança e foi liberado, mas será indiciado pelo crime de furto de energia. A pena para esses crimes é de um a quatro anos de reclusão. Também são cobrados os valores retroativos referentes ao período fraudado. Quando a fraude ou o furto são descobertos, o responsável pode ter o seu fornecimento de energia suspenso.
Os 'gatos' são alvos de fiscalização constante por parte da Energisa. Para combater os furtos e fraudes, a Energisa possui técnicos experientes, que monitoram as suspeitas de fraude com equipamentos de alta tecnologia em rastreamento. Periodicamente os profissionais da distribuidora promovem inspeções nos relógios de energia e demais instalações elétricas, objetivando verificar o seu correto funcionamento e também se existem irregularidades. Importante lembrar que quem frauda energia pode pagar caro por isso e gera prejuízos a todos demais usuários e também os colocando em risco.