A pesquisa Sondagem de Vendas – Natal 2016, realizada pelo Instituto Fecomércio em parceria com a Universidade Federal do Tocantins (UFT) revela que 52% dos entrevistados notaram algum tipo de queda nas vendas. Desse total de lojistas que tiveram queda nas vendas, 44,2% perceberam uma queda superior a 20% durante o período natalino, se comparado ao mesmo período de 2015.
Apenas 27% dos entrevistados disseram que obtiveram aumento nas vendas. Já entre esses empresários, 29,6% observaram um crescimento de até 5%.
Ao analisar a forma de pagamento mais utilizada, a pesquisa apontou que 45% das vendas foram feitas por meio de cartão de crédito e, quando houve parcelamento, 46% dos clientes preferiram dividir em até três vezes.
Mais da metade dos empresários (56%) realizou algum tipo de promoção para atrair os clientes e, dentre elas, os descontos especiais foram o tipo mais utilizado pelos lojistas (60,7%). Do total de entrevistados, 53% afirmaram não ter feito nenhum investimento em publicidade e 39% disseram que seus estoques estavam iguais aos de 2015.
Sobre a captação de funcionários temporários no período que antecede o Natal, 75% das empresas disseram que não contrataram. Das que o fizeram, 72% contrataram entre 1 e 2 funcionários.
Valor médio
Diferentemente do que os consumidores disseram na pesquisa de expectativa de consumo para o Natal, realizada em novembro, quando afirmaram que pretendiam gastar entre R$ 250,01 a R$ 400,00, a maioria dos empresários afirmou que o valor médio gasto nas compras em 2016 foi entre R$ 50,01 e R$ 100,00.
De acordo com o presidente do Sistema Fecomércio, Itelvino Pisoni, essa diferença pode ser reflexo do momento econômico. “Possivelmente, a intenção de consumo do palmense não foi concretizada por terem adotado um comportamento cauteloso no sentido financeiro, por conta do período instável que a economia passa atualmente. Além do que, muitos funcionários públicos não receberam o seu décimo terceiro antes desta data. Isso também pode ter impacto as vendas”, explicou.