A Associação dos Praças Militares do Estado do Tocantins (Apra/TO) e a Federação das Associações de Praças Militares do Estado do Tocantins(FAaspra/TO) declaram, através do presidente de ambas, João Victor, total apoio ao movimento das famílias dos policiais militares do Espírito Santo (ES).
O movimento iniciado no último sábado (4) começou com uma pequena aglomeração de esposas de militares na periferia da grande Vitória e, em menos de 12 horas, se espalhou por todo o Estado. Hoje além das esposas dos PMs, demais familiares, amigos e civis simpatizantes aderiram à causa e integram a mobilização que já está presente em todos os 19 Batalhões e mais 10 Companhias Independentes da PM do ES.
O movimento reivindica melhorias salariais e condições de trabalho dignas para os PMs. No Espírito Santo o soldado da Polícia Militar ganha por volta de R$ 2.640,00, sendo que o salário não passa por revisão geral anual já há 3 anos. Segundo informações fornecidas por lideranças do movimento, a defasagem salarial ultrapassa 7 anos e as perdas em relação à inflação acumulam mais de 43%.
Segundo a Apra e Faspra, há muito tempo os policiais militares do Espírito Santo vem exercendo suas funções em condições subumanas, sendo desvalorizados e negligenciados pelo Estado, sem as condições mínimas para manter o sustento de sua família com dignidade. "Já passa da hora das instituições governamentais desse País reconhecerem o papel fundamental e indispensável da Polícia Militar dentro da nossa sociedade e tratar o PM com o merecimento respeito".
Ainda de acordo com a Apra e Faspra, é injusto e desumano esperar que os policiais militares do Espírito Santo saiam às ruas arriscando a própria vida para manter a segurança da sociedade capixaba enquanto não consegue proporcionar condições mínimas de conforto e segurança para a própria família. "Pelo exposto, a Apra/tp e a Faspra/TO apoiam a manifestação das famílias dos PMs do Espírito Santo e torce para que os objetivos reivindicados justamente sejam enfim alcançados".
