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Educação

Maria Dinalva é membro da Comissão Brasileira do Braille e representa a Região Norte do Brasil

Maria Dinalva é membro da Comissão Brasileira do Braille e representa a Região Norte do Brasil Foto: Marcio Vieira

Foto: Marcio Vieira Maria Dinalva é membro da Comissão Brasileira do Braille e representa a Região Norte do Brasil Maria Dinalva é membro da Comissão Brasileira do Braille e representa a Região Norte do Brasil

A Comissão Brasileira do Braille (CBB) que atuará no biênio 2017/2018 terá uma professora tocantinense. Conforme a Portaria número 143, publicada no Diário Oficial da União no dia 6 de fevereiro de 2017, Maria Dinalva Tavares Carneiro é a representante dos Centros de Apoio Pedagógico à Pessoa com Deficiência Visual (Caps) da Região Norte do Brasil. A comissão é ligada à Diretoria de Políticas de Educação Especial (DPEE) da Diretoria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação (MEC).

Na próxima segunda, dia 20, Dinalva Tavares viajará para Brasília-DF, onde tomará posse na nova função e receberá as orientações de como proceder no trabalho como membro da Comissão. A CBB é composta por cinco membros, sendo um representante de cada região brasileira, que atuarão até 6 de fevereiro de 2019.

Dinalva Tavares, que é pedagoga e trabalha na Gerência de Educação Especial da Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc), participou da seleção ainda no ano passado. Ela conta que podiam participar do processo de seleção os interessados que dominassem o sistema Braille, independentemente de ser pessoa com deficiência visual ou não.

Superação

Com formação em pedagogia, a professora é habilitada em Braile, Soroban e Informática adaptada para cegos. Ela trabalha na Educação Especial desde 2005, e no ano de 2007, foi convidada para trabalhar na Gerência de Educação Especial na Seduc.

Maria Dinalva perdeu a visão quando tinha quase 15 anos de idade, e comprova que os avanços alcançados pelas pessoas com deficiência são muitos. Conta que cada conquista representa um desafio e significa mais responsabilidade na carreira de docente. “Sinto-me lisonjeada. Não imaginava que ia alcançar essa posição. Para mim, é como se estivesse na Academia Brasileira de Letras. Fazer a reforma da escrita Braille é uma das atividades na Comissão”, concluiu.

A CBB

Integram a CBB para o exercício 2017/2019: Ivana de Siqueira, titular da Secadi; Patrícia Neves Raposo, titular da DPEE; Maria da Glória de Souza Almeida, representante do Instituto Benjamin Constant (IBC); Maria Dinalva Tavares Carneiro, representante dos Centros de Apoio Pedagógico à Pessoa com Deficiência Visual (CAPs) da Região Norte do Brasil; Maria do Socorro Belarmino de Souza, representante dos Centros de Apoio Pedagógico à Pessoa com Deficiência Visual (CAPs) da Região Nordeste do Brasil; Edmundo Ribeiro do Nascimento Junior, representante dos Centros de Apoio Pedagógico à Pessoa com Deficiência Visual (CAPs) da Região Centro-Oeste do Brasil; Tânia Regina Martins Rezende, representante dos Centros de Apoio Pedagógico à Pessoa com Deficiência Visual (CAPs) da Região Sudeste do Brasil; Marcelo Lofi, representante dos Centros de Apoio Pedagógico à Pessoa com Deficiência Visual (CAPs) da Região Sul do Brasil; Alceu Duhn, representante da Organização Nacional dos Cegos do Brasil (ONCB).