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Estado

Foto: Rondinelli Ribeiro

Durante a primeira reunião deste ano da Coordenadoria Executiva para Monitoramento do Combate e Prevenção à Violência Doméstica e Familiar contra Mulher no Estado do Tocantins (CPVID), nesta última terça-feira, 14, o grupo discutiu medidas voltadas à melhoria da prestação jurisdicional para as mulheres.

Entre as deliberações, após a apresentação da nova coordenadora do CPVID, juíza Nely Alves Cruz, o grupo sugeriu ao Poder Judiciário a oferta de curso de capacitação voltado para efetividade na aplicabilidade da Lei Maria da Penha. Segundo o grupo, o curso deve ser direcionado aos magistrados,  defensores públicos, promotores, delegados, advogados, policiais, além de assistentes sociais, psicólogos e médicos que atuam na área de violência contra a mulher.

O grupo também sugeriu melhorias no funcionamento da Casa Abrigo da Mulher Vítima de Violência Doméstica e a implantação, nas demais comarcas do interior, das Centrais de Monitoração Eletrônica, medida já adotada em Palmas. Outra ideia é fomentar a implantação da Ronda Maria da Penha, como ocorre no Estado da Bahia com a capacitação da Polícia Militar para essa atuação específica.

Além disso, entre outras medidas, o grupo também deliberou a formação de equipes inter poderes, com participação do Tribunal de Justiça, Ministério Público, Defensoria Publica e Secretaria de Cidadania e Justiça, além de gestores eleitos, para definir as instalações dos Centros de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, nos municípios, e para reorganizar centros desativados em Araguaína, Gurupi, Tocantinópolis e Augustinópolis.

A coordenadora do CPVID destacou ainda a deliberação de convidar os magistrados das varas especializadas de combate à violência doméstica para a próxima reunião. “O objetivo é padronizar os procedimentos referentes às medidas previstas na Lei Maria da Penha porque a unificação das ações voltadas para a proteção das vítimas de violência doméstica e familiar é uma das metas desta gestão do CPVID”, disse.

A magistrada ressaltou que as medidas discutidas fazem parte das alternativas urgentes consideradas mecanismos de fiscalização. “É preciso garantir o cumprimento das medidas protetivas concedidas em favor das vítimas e utilizar-se de todo aparato necessário a ser utilizado para proteção integral das vítimas, sob pena da nossa prestação jurisdicional ser levada ao descrédito”, reforçou.

Formação do CPVID

Nely Alves da Cruz

TJTO

Juíza Coordenadora CPVID

Adriano Gomes de melo Oliveira

TJTO

Juiz de Direito Coordenador Substituto Automático

Alessandra Martins Polonial Adorno

TJTO

Secretária CPVID-TO

Gleidy Braga Ribeiro

SEDES

Secretária e titular Secretaria de Defesa Social

Ana Maria Guedes Vanderlei

SEDES

Suplente, diretoria da Mulher SEDES

Maria Haydee Alves Guimarães Aguiar

SSP-TO

 Titular - Delegada de Policia da Mulher

Jaqueline Guimarães

SSP-TO

Suplente - Delegada De Polícia da Mulher

Vanda Sueli Machado de Souza Nunes

Defensoria Publica

Titular - Defensor Núcleo de Violência contra Mulher

Elydia Leda Barros Monteiro

Defensora Publica

Suplente

Graziela Tavares de Souza Reis

OAB

Titular

Emilleny Lázaro da Silva Souza

OAB

Suplente

Edilene Borges Marinho

SESAU

Assistente Social

Sheila Márcia Machado Barbosa

SESAU

Fisioterapeuta

Flávia Rodrigues

MPE

Promotora Titular

Thaís Cairo Souza Lopes (Raíza Lanousse Barbosa Aguiar – Representando)

MPE

Promotora Suplente

Mirtes Moura

Vara especializada de Palmas

Assistente Social representando equipes multidisciplinares das varas especializadas de combate a violência domestica e familiar.