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Foto: Divulgação

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Este 1° de maio, Dia do Trabalhador, não é de comemoração, enfatiza o Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual do Tocantins (Sindifiscal). Por meio de nota, o Sindifiscal critica as reformas da Previdência e Trabalhistas. "Que ironia que na ocasião em que se comemora o dia do trabalho, tramitem no Congresso Nacional reformas que desprezam os direitos do trabalhador para atender a interesses segregadores". 

Segundo o sindicato, as reformas trabalhista e da Previdência afrontam o trabalhador, sem parâmetro com os antecedentes da história. "É necessário que acionemos os parlamentares federais - deputados (as) e senadores(a) - para que reflitam sobre o grande mal que se instalará nas vidas de seus eleitores, caso essas reformas sejam aprovadas", pontua o Sindicato. 

Confira a nota na íntegra

Que ironia que na ocasião em que se comemora o dia do trabalho, tramitem no Congresso Nacional reformas que desprezam os direitos do trabalhador para atender a interesses segregadores. De uma lado a reforma da Previdência torna a aposentadoria um sonho impossível de conquistar, do outro a reforma trabalhista rasga a CLT e atribui ao patrão poder de imposições autoritárias sobre os empregados.

É o fim da utopia da política como meio de representatividade popular. O véu que escondia as motivações do executivo se rasgou e as alianças com o sistema são prioridades dos governantes, que deram as costas para quem os elegeu. O trabalhador asiste a anulação dos direitos conquistados com anos de luta e a cassação da sua dignidade através de manobras travestidas de reformas.

As reformas trabalhista e da Previdência afrontam o trabalhador, sem parâmetro com os antecedentes da história. Nesta fase sombria, o Sindifiscal empenha-se e põe suas expectativas na constância do movimento que “bate o pé” e não se curva ao descaramento da política de austeridade atual.

O trabalhador tanto do setor privado como do público tornou-se bode expiatório, castigado pela corrupção que não cometeu, destinado a pagar a dívida desta corrupção, além de estar sendo vitima das mentiras dos defensores das reformas, propagadas por milionárias campanhas custeadas com o dinheiro do cidadão para convencê-lo de que as reformas o trarão benefícios.

Há um dizer comum, que se tornou jargão das lutas classistas, mas se adéqua como nunca ao que vivenciamos agora: "No dia do trabalho não temos o que comemorar." Temos sim é que juntar forças entre todas as categorias e segmentos de trabalhadores e da sociedade para enfrentarmos a força do capital que tenta se apoderar dos nossos direitos trabalhistas e previdenciários.

É necessário que acionemos os parlamentares federais - deputados (as) e senadores(a) - para que reflitam sobre o grande mal que se instalará nas vidas de seus eleitores, caso essas reformas sejam aprovadas. Lembrá-los que hoje o voto é deles, mas em 2018 será nosso e será exercido com base no desenrolar desse projeto de desconstrução da previdência e da CLT.

Sindifiscal