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Araguaína

Foto: Joselita Matos

Com o objetivo de padronizar e reorganizar as feiras livres de Araguaína, a Prefeitura, por meio da Fundação de Atividade Municipal Comunitária (Funamc), iniciou nesta última terça-feira, 9, uma série de encontros com os feirantes da cidade. A primeira reunião foi com 32 comerciantes que vendem carnes, peixes e frangos; além de ter a presença de fiscais da Vigilância Sanitária e do Departamento Municipal de Posturas e Edificações (Demupe).

Dentre as sugestões apresentadas pelos próprios feirantes está a implantação de banheiros químicos nas feiras para atender as pessoas que trabalham nesses pontos e também à comunidade; além de expandir as feiras para outros setores. A superintendente da Funamc, Valdirene Cesário Lopes, falou para todos sobre a importância de participarem do processo de reorganização e sugeriu que formassem uma comissão com representantes do segmento para que possam apresentar mais ideias e, dessa forma, contribuir para o desenvolvimento do projeto.

“Hoje a gente convidou o pessoal para poder organizar principalmente os feirantes que vendem carnes, peixes e frango. E também pegar sugestões da forma da gente reorganizar esse pessoal dentro da feira”, comentou Valdirene.

De acordo com a superintendente da Funamc, esse primeiro momento é de orientação e recebimento de sugestões. “A segunda etapa é com planejamento, através da organização e padronização das barracas, como a gente vai estabelecer os pontos de estrutura, separar por segmentos e o tamanho igualitário para todas elas”, informou.

“A nossa cidade tem três feiras históricas: Mercado, JK e Entroncamento. Mas nossa cidade está crescendo, está evoluindo, está ficando bonita, e as feiras também tem que acompanharem, trazendo exemplo como Palmas e de Goiânia”, completou.

Apoio

O feirante João Batista Alves Pinto que há seis anos vende frango caipira na feira do Mercado Municipal aceitou e apoiou a ideia da reorganização das feiras com a padronização das barracas. “Tem que mudar, reorganizar o grupo em geral de frios em lugar só, põe os padrões, acho que não deveria exigir aqueles balcõezinhos, deveria exigir o balcão refrigerado, que é o certo”, afirmou.

Ainda segundo Alves, Araguaína deve seguir o mesmo modelo de feiras que existem no restante do país. “Porque em todo lugar do Brasil é assim, porque não Araguaína? É uma cidade grande, uma cidade ótima, e todo mundo sai falando bem, mas vai lá na feira, acabou Araguaína, a feira mata Araguaína”, desabafou.

“Empresa organizada vai para a frente; empresa desorganizada, fecha. E é o que tá acontecendo com a feira, ela tá fechando por falta de organização dos feirantes”, finalizou o feirante.

Outro que também participou da reunião foi João José Delfino, que vende carne de porco e de bode há quase 20 anos. “Comecei a vender essas mercadorias em 98, lá no Mercado Municipal, no Entroncamento. Para mim está bom demais essa ideia de reorganizar porque evita muitas coisas que está acontecendo na feira e não era pra tá acontecendo”, comentou.

Ainda segundo Delfino, a reorganização é necessária para todos. “Todos os feirantes também têm que ter essa consciência do que está fazendo. O feirante também tem que fazer a parte dele”, concluiu.