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Palmas

Foto: Marcus Mesquita

Segundo o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado em 2010, o Estado do Tocantins possui cerca de 308 mil pessoas com algum tipo de deficiência, número que corresponde a aproximadamente 23% da população. Diante deste quadro, o Projeto Reviver tem o intuito de promover a inclusão social, a capacitação e a melhoria na qualidade de vida de pessoas com deficiências no Estado.

O projeto é independente, não recebe verbas estatais, nem estadual, federal ou municipal, para isso precisa de voluntários para desenvolver atividades nas áreas educacionais, culturais e esportivas.

O Reviver está situado na sede da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Palmas (APAE), mantido através de doações para a execução das atividades culturais, artísticas, musicais e a pintura; educacionais com aulas de informática e língua inglesa e paradesportivas com bocha adaptada (similar ao boliche), caminhada orientada, capoeira, futebol, paratletismo e tênis de mesa.

Inicialmente, durante 12 meses o projeto recebeu recursos da Agência do Governo Federal dos Estados Unidos da América (USAID), a elaboração do projeto foi da educadora física Soraia Tomaz. “Eu vejo que tenho uma grande responsabilidade, pois plantei a semente da esperança no coração das pessoas e espero que mais pessoas se sensibilizem e participem do projeto”, afirma.

Segundo a coordenadora do Reviver, Soraia Tomaz, o espaço para voluntários sempre está aberto: “precisamos de pessoas para ajudar em todas as atividades, não precisam ser formados na área, apenas ter disponibilidade e compromisso com a causa”, finaliza.

A professora de pintura, Luana Candal, fala sobre a importância do projeto “O nome Reviver vem de ressurgir, é reavivar ou trazer à tona potencialidades e a monstruosa capacidade que os alunos têm. Eu comparo com fogo, quanto mais você abana mais ele cresce, e assim são minhas crianças, chamas que a gente vai alimentando e vão crescendo”.

Nábio Ferreira de Souza é aluno do projeto desde 2015, e antes já frequentava a Apae de Palmas. Para ele o Projeto mudou muito sua vida, pois começou a praticar esportes como o futebol e o arremesso de peso, “gosto do Reviver, porque participo de competições, já viajei para Gurupi e Brasília e ganhei duas medalhas no arremesso de peso”.

Segundo Nábio os professores são legais e ensinam não só o futebol, mas também a respeitar os outros. “Treino todos os dias e antes de entrar no Reviver não praticava exercícios”.

Confira acima a relação de vagas e horários no infográfico nas imagens.