As mudanças no modelo da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), que passou a vigorar neste ano, vão além da aparência visual. O documento agora conta com tecnologias como QR Code, papel com marca d’água, tintas de variação ótica, além de outros recursos que aumentaram o nível de segurança contra falsificações.
Os condutores que já portavam o documento no modelo antigo não precisam se preocupar. As CNHs antigas serão reconhecidas até a data de validade ou até o momento em que o condutor solicitar alguma alteração de dados. E apesar das mudanças, os procedimentos que o cidadão deve seguir para obter a carteira permanecem os mesmos.
Uma das principais novidades é o uso da tecnologia QR Code. O código vai permitir que as informações dos motoristas sejam acessadas diretamente do banco de dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Na plataforma haverá uma versão digital do documento, contendo dados biográficos e foto do titular.
Desde o dia 2 de janeiro deste ano, a CNH também ganhou novas cores e itens de segurança. As mudanças atendem à nova regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), válida para todo o país. A carteira passou a ser produzida por empresas credenciadas, em modelo único e tem papel com marca d’água, tintas de variação ótica e fluorescente e imagens secretas.
O fundo do documento ficou mais amarelado e ganhou mais elementos em relevo e microimpressão. A tinta da tarja, localizada no topo das carteiras, acima da foto de identificação, deixou de ser azul esverdeada para ser preta. A impressão continuou em alto relevo, e a tarja passou a ter do lado direito o mapa do estado responsável pela emissão da CNH. No lado esquerdo, sob o Brasão da República, aparece agora a imagem do mapa do Brasil.
A nova CNH tem ainda duas sequências de números de identificação nacional: o Registro Nacional e número do Espelho da CNH, e uma de identificação estadual, o número do formulário do Registro Nacional de Condutores Habilitados (Renach). (CNM)