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Foto: Jefferson Christofoletti

Foto: Jefferson Christofoletti

A Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas-TO) estará presente no Congresso e Feira de Tecnologia para Pesca e Aquicultura do Matopiba (Piscishow). O evento acontecerá em Palmas-TO entre 13 e 15 de julho; paralelamente, ocorrerá o Congresso e Feira de Avicultura, Suinocultura e Laticínios do Matopiba (Avisuleite).

Dois pesquisadores da Embrapa Pesca e Aquicultura vão apresentar palestras. Eduardo Varela, da área de genética animal, falará sobre avanços tecnológicos no cultivo do pirarucu. De acordo com ele, na palestra “serão apresentados os principais avanços da Embrapa e parceiros em ações de pesquisa e desenvolvimento tecnológico na criação do pirarucu, em quatro anos de intensa atividade. As pesquisas científicas se concentraram em ações de desenvolvimento e validação de tecnologias junto ao setor produtivo voltadas para subsidiar a reprodução do pirarucu bem como ações direcionadas à fase de engorda, boas práticas de manejo, métodos de abate e beneficiamento”.

Ainda segundo Eduardo, “na área da genética, serão exibidas ferramentas genômicas para subsidiar o manejo genético dos reprodutores. No campo da nutrição, serão apresentados os resultados da avaliação de ingredientes nutricionais  para subsidiar a formulação de rações específicas e exigência nutricional do pirarucu. Por último, serão apresentados alguns métodos profiláticos sobre controle parasitário dessa espécie”.

Outro tema abordado, este pela pesquisadora Patricia Maciel, é sanidade na piscicultura de espécies nativas. Ela explica que “serão apresentados os principais problemas sanitários enfrentados no cultivo das espécies nativas tambaqui, pirarucu e surubins, abordando o que há de informação mais atual sobre as características do agente etiológico, ciclo de vida, meios de transmissão, métodos de prevenção e tratamento, com enfoque para as boas práticas de manejo sanitário”.

Patricia acrescenta que “na piscicultura, como em qualquer atividade de produção animal, a convivência com as doenças é uma missão diária. E, nesse sentido, é preciso conhecer minimamente sobre as principais enfermidades que acometem os sistemas de criação, para compreender a importância das medidas preventivas e evitar a transmissão de doenças na propriedade e entre propriedades piscícolas”.

A Embrapa Pesca e Aquicultura também participará com um representante em mesa redonda sobre a introdução de espécies exóticas de peixes na Bacia Amazônica. Recentemente, o Conselho Estadual do Meio Ambiente do Tocantins (Coema-TO) aprovou a introdução do cultivo de espécies exóticas de peixe no estado. Agora, este conselho tem quatro meses para apresentar condicionantes ambientais para que o cultivo, de fato, possa ocorrer. Em especial, há uma polêmica no Tocantins com relação à introdução do cultivo de tilápia em tanques-rede. E essa polêmica deverá ser abordada no debate. Pela Embrapa, quem estará presente é o chefe geral Carlos Magno Campos da Rocha.