Neste último domingo, 16 de julho de 2017, a Marinha do Brasil, por meio da Capitania Fluvial do Araguaia-Tocantins (CFAT), foi acionada pelo canal de emergência 24h para socorrer pessoas que estavam envolvidas em um naufrágio no Lago de Palmas. O naufrágio ocorreu por volta das 13h40 e envolveu uma embarcação tipo lancha.
Foram iniciados, então, de forma imediata, os procedimentos de socorro. As ações se concentram no local de naufrágio, cerca de 350 metros da entrada da Marina da Graciosa, na altura da primeira vazante da ponte que liga Palmas a Luzimangues. Segundo informações preliminares, obtidas por relato de testemunhas do acidente, a lancha, após se deslocar para fora da Marina da Graciosa, chocou-se com um banco de areia, vindo a naufragar em seguida. A profundidade local onde se encontra a embarcação naufragada é cerca de 4,5 m.
Na ocasião, a referida embarcação transportava sete pessoas, sendo que não houve perdas humanas e nem poluição hídrica, tendo todas as pessoas recebido apoio por outra embarcação que chegou ao local logo após o ocorrido. As causas e responsabilidades serão determinadas em Inquérito Administrativo instaurado pela Marinha do Brasil.
Comunicações à CFAT que envolvam acidentes com embarcações ou eventuais denúncias podem ser realizadas por meio do telefone (63) 3216-1715 ou pelo e-mail cfat.ouvidoria@marinha.mil.br, onde as pessoas deverão se identificar e prestar informações da ocorrência.
Corpo de Bombeiros
O Corpo de Bombeiros também participou da ação de resgate e alerta para os cuidados que a população deve ter antes de entrar em uma embarcação. O comandante operacional da corporação, tenente-coronel Carlos Eduardo Farias, lembra que os donos de transporte aquático têm o dever de seguir as leis, mas os passageiros devem estar atentos ao cumprimento das regras.
“Um dos pontos principais é o colete salva-vidas é necessário ainda conferir se o piloto tem habilitação para conduzir a embarcação. Outro requisito que deve ser observado é o limite máximo de peso suportado pelo veículo. A população deve ter consciência de que sua vida e a da sua família estarão correndo risco, caso as regras não sejam respeitadas”, orienta o tenente-coronel. (Matéria atualizada às 15h47min)
