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Polí­cia

Foto: Divulgação

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Policiais Civis da Delegacia Estadual de Investigações Criminais, (Deic), Núcleo Norte, de Araguaína, coordenados pelos delegados José Anchieta de Menezes Filho e Alexander Pereira da Costa, desarticularam uma associação criminosa especializada na produção e venda de agrotóxicos falsificados, naquele município. 

A ação da Polícia Civil resultou na prisão em flagrante de três indivíduos, os quais foram autuados pelos crimes de estelionato, associação criminosa, falsificação e comercialização de produtos agropecuários.

Conforme o delegado regional Bruno Boaventura, a equipe da Deic Norte investigava uma denúncia de tráfico de drogas, quando os policiais civis descobriram que Marcos A. de O., vulgo “Marquinhos”, 35 anos,  Evandro F. M., 46 anos e Oclecio M. A., vulgo “Parazinho” 35 anos, produziam e vendiam agrotóxicos adulterados para fazendeiros da região de Araguaína.

Desta maneira, na última quinta-feira, 24, após monitoramento, os policiais civis conseguiram flagrar o exato momento em que a associação criminosa, liderada por Marcos A., realizava mais uma entrega de 30 galões de agrotóxico, na cidade de Muricilândia/TO.

O veículo, conduzido pelos suspeitos, foi interceptado na TO-164, onde foi realizado busca pessoal nos três ocupantes. Na oportunidade, os agentes encontraram em poder dos mesmos a quantia de R$ 2.495,00, (Dois mil Quatrocentos e Noventa e Cinco Reais), valor este referente à venda dos produtos mencionados.

 A vítima foi identificada e informada que os produtos eram adulterados. Na ocasião, os três indivíduos confessaram o ato e deram detalhes da fórmula utilizada para falsificar os produtos, o que foi confirmado após busca domiciliar realizada no endereço dos investigados, onde foram encontrados artefatos utilizados para realizar a adulteração dos produtos, além de diversos galões, tampas, e rótulos.

 Marcos A., Oclecio e Evandro foram conduzidos à sede da Deic Norte e, após os procedimentos legais cabíveis, foram encaminhados à Casa de Prisão Provisória de Araguaína (CPPA), onde permanecerão à disposição do Poder Judiciário.  Os 30 galões de agrotóxico, totalizando quase 600 litros do produto foram apreendidos. (SSP/TO)