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Foto: Igor Flávio O cenário fictício era a Romaria do Senhor do Bonfim, mas a situação pode ser aplicada a um desabamento de um prédio, queda de uma arquibancada em um grande evento, por exemplo O cenário fictício era a Romaria do Senhor do Bonfim, mas a situação pode ser aplicada a um desabamento de um prédio, queda de uma arquibancada em um grande evento, por exemplo
  • Na simulação foi abordada a disposição dos pacientes pela classificação vermelha ou seja, pacientes que são deslocadas primeiro
  • A simulação de um acidente com múltiplas vítimas deu a possibilidade de treinar toda a equipe para que no dia em que acontecer isso Fotógrafo: Igor Flávio

Uma tragédia foi registrada nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira, 25, na estrada que dá acesso ao povoado do Senhor do Bonfim há 24 Km de Natividade. Dois carros com cinco pessoas no total colidiram atingindo mais de 25 romeiros. O cenário devastador mobilizou uma força tarefa envolvendo equipes de resgate do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e das Unidades de Pronto Atendimento Norte e Sul (Upas), Bombeiros Militares, Polícia Militar, Infraero, Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAer) e agentes de trânsito. Três pessoas morreram no local, dez foram levadas para o Hospital de Geral de Palmas, e as demais conduzidas para hospitais particulares ou Upas.

Mas tudo não passou de uma simulação de incidente com múltiplas vítimas, realizada no pátio do Quartel do Comando Geral da PM, encerrando a programação da I Jornada de Preparação de Socorristas, uma realização da Secretaria Municipal de Saúde através do Núcleo de Educação em Urgências (NEU). “Durante os três dias lidamos com temas que a gente atende no nosso dia a dia. E nesse último nós atendemos um acidente com múltiplas vítimas com a possibilidade de treinar toda essa equipe para que no dia em que acontecer isso, todos os atores envolvidos estejam preparados. Temos um tempo para atendimento a todas essas vítimas e tivemos êxito na execução de todo o simulado”, ressaltou o médico socorrista do SAMU, Estevam Rivello.

Rivello ressalta ainda que o cenário fictício era a Romaria do Senhor do Bonfim, mas a situação pode muito bem ser aplicada a um desabamento de um prédio, queda de uma arquibancada em um grande evento, um incidente com flutuante no lago. “Para essa modalidade a gente atende o start (simples triagem e regulação) e nesta disposição divide os pacientes pela classificação vermelha ou seja, pacientes que são deslocadas primeiro, no tempo máximo de 15 minutos, amarela  com deslocamento em até 30 minutos e verdes que não tem risco iminente de morte. O deslocamento de helicóptero foi do paciente mais grave, pois estava preso às ferragens e já saiu entubado e precisava de centro cirúrgico imediato”, complementa.

O médico de saúde da família Renan Nunes que também atua na Upa Norte e no Pronto Socorro do HGP nunca presenciou cenas como essa, mas acredita que a simulação traz a preparação necessária caso ocorra. “Foi a primeira vez que participei de uma simulação como essa e essa jornada foi muito importante não só para quem atua na emergência, mas para todas as outras áreas que estavam aqui, para a gente estar articulado quando vier acontecer catástrofes ou tragédias como essa”, afirmou. (Secom Palmas)