As famílias em vulnerabilidade social, vítimas de violência doméstica e ex-usuários de drogas da cidade de Miracema/Tocantins, podem participar do projeto Horta hidropônica: cultivando pessoas do risco social à cidadania. O programa contribui para a geração de renda e reintegração de ex-dependentes químicos à sociedade. Atualmente, atende 40 famílias carentes e pessoas que se envolveram com drogas para capacitar e criar condições de trabalho com a implantação, cultivo e a gestão econômica da horta hidropônica – tipo de cultivo em que as raízes ficam submersas em água com alguns nutrientes sem a necessidade de terra para o seu desenvolvimento.
O projeto é realizado pela Associação Aliança para um Futuro Melhor (ALIAR) com parceria da Investco, empresa do grupo EDP, por meio do Instituto EDP. “A Aliar promove atividades direcionadas à assistência social e educacionais com o objetivo de assegurar a dignidade humana. O programa promove uma oportunidade de melhoria na qualidade de vida das famílias ao mesmo tempo que busca recuperar a integridade dos ex-dependentes”, explica Raimundo Filho Freire de Brito, gestor responsável pela iniciativa.
Para Paulo Ramicelli, assessor de diretoria do Instituto EDP, “a produção da horta hidropônica, além de incentivar o empreendedorismo social sustentável, auxilia no resgate da autoestima do recuperado e das famílias, funcionando como uma mola propulsora no resgate de valores”, afirma. O programa é realizado entorno da Usina de Lajeado da EDP. A participação no projeto é voluntária e para se inscrever basta o interessado preencher um cadastro presencial na Aliar.
Atividades e benefícios da ação:
- Os beneficiários participam desde o processo de implantação da horta até a produção, limpeza, embalagem e comercialização das hortaliças nas feiras livres da cidade;
- Os participantes aprendem sobre produção saudável de hortaliças, economia de água e a importância da energia elétrica no sistema de produção hidropônico;
- Para melhorar a alimentação das famílias participantes do projeto, parte da produção é consumida por elas, sendo ainda estimuladas a aplicar o conhecimento cultivando hortas em seus quintais.