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Economia

Foto: Divulgação

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Como nos meses anteriores, o cartão de crédito aparece na lista das principais dívidas do palmense. Pelo menos para 71,6% dos entrevistados. A informação é da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC, em parceria com a Fecomércio Tocantins.

De janeiro a agosto deste ano, o índice mais baixo em relação à principal dívida do cartão de crédito foi de 66,4%, registrada em julho. “Isso mostra que o palmense continua utilizando esta forma de pagamento para gerenciar seu orçamento e efetuar compras. Acreditamos que a praticidade seja um dos motivos para tal escolha”, comentou o presidente do Sistema Fecomércio Tocantins, Itelvino Pisoni.

O famoso dinheiro de plástico, presente no bolso de milhões de pessoas em todo o mundo, pode ser um aliado para o orçamento, se houver equilíbrio. É o que explica o vice-presidente de Produtos da Visa Brasil, Percival Jatobá, em entrevista para a Uol Economia (disponível em https://goo.gl/f3SKW3). “Na verdade, como tudo na vida, a utilização do cartão de crédito é atitudinal. Você pode fazer da sua vida algo extremamente prazeroso, como também pode se colocar em uma posição extremamente desagradável”, explica.

Nesta entrevista, Jatobá fala também sobre o futuro do cartão de crédito, como por exemplo, as transações feitas por geladeira, anéis e pulseiras, e a importância da segurança dos dados. “Desconfie se você receber um e-mail pedindo para colocar os dados de atualização do seu cartão de crédito, ninguém faz isso”, argumenta o vice-presidente.

No ranking de dívidas apresentado pela PEIC, o cartão de crédito é seguido pelos carnês e financiamentos de automóveis, destacados por 25% dos entrevistados, e os financiamentos de casas, apontados por 17,3%.

PEIC

Depois de duas quedas consecutivas, o número de endividados em Palmas volta a subir em agosto, ficando em 68,1% dos entrevistados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor. Na comparação com julho, o aumento foi de 1,2%. Já em relação ao ano passado, houve queda de 2,9%.

Do total de participantes da pesquisa, 15,6% afirmaram ter contas em atraso e 0,3% admitem que não terão condições de quitar as dívidas atrasadas. Os entrevistados avaliaram, também, o comprometimento com as contas: a média de dias de atraso para pagamento é de 50,8 dias, e a de meses é de 8,5. Já em relação à renda, quase 33% das receitas são destinadas às dívidas.

A PEIC é realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC em parceria com a Fecomércio Tocantins. Os dados são coletados durante os 10 últimos dias do mês anterior e aproximadamente 500 famílias participam da pesquisa.