O Executivo tem enviado para a Câmara Municipal de Palmas projetos para a liberação de recursos. Nos últimos dias foram apresentados os Projetos de Lei Complementar Nº 24 e 25 de 2017, relacionados à infraestrutura do município. Por outro lado, os servidores municipais, que estão em greve desde o dia 5, aguardam a regularização dos pagamentos de seus direitos trabalhistas, entre eles as progressões, as titularidades, os retroativos e data base conforme institui o plano de carreira.
O vereador professor Júnior Geo (PROS), propôs durante sessão ordinária da última quinta-feira, 15, aos demais parlamentares da Câmara que não votassem em nada de interesse do Executivo Municipal até que a gestão municipal atenda as reivindicações da categoria.
Segundo Geo, a greve é um reflexo da falta de cumprimento dos acordos feitos com os servidores. “Se os professores estão em greve é porque não teve espaço para negociação e resolução do problema com o Executivo”, disse. “Nós vamos persistir em busca dos direitos dos professores, em busca do que é certo, em busca do que tem que ser feito para alcançar a nossa dignidade”, ressaltou Geo.
Os professores permanecem acampados de forma pacífica na Câmara Municipal de Palmas e afirmaram que só vão sair quando houver soluções para os problemas apresentados. A gestão, por sua vez, tem divulgado que as aulas estão funcionando normalmente, mas os professores estão volumosamente na Casa de Leis em busca de seus direitos para que possam voltar ao trabalho com dignidade.