Os trabalhos para a elaboração do Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável (PDITS) das regiões turísticas das Serras Gerais, Ilha do Bananal, Bico do Papagaio e Vale dos Grandes Rios, iniciaram nesta semana com a realização do diagnóstico estratégico de 29 municípios do Estado.
O levantamento será realizado por duas equipes do consórcio contratado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura (Seden). “As equipes devem conhecer as regiões e estabelecer contato com os agentes locais delas. Nesse primeiro contato serão feitas entrevistas, conversas com os gestores públicos e visitação aos atrativos de maior relevância nos municípios para a elaboração de um diagnóstico, que compõe uma parte desse documento”, explicou a assessora especial da Superintendência de Desenvolvimento Turístico da Seden, Graziela Cortez.
Gabriela explica que esse será o primeiro levantamento sistemático feito nessas regiões voltado para o turismo. Devem ser visitados cerca de 87 atrativos nas quatro regiões turísticas. “Esse levantamento vai dar um retrato da realidade dessas regiões, de como os atrativos estão organizados, da vocação turística de cada uma delas, indicar que mercado podemos alcançar e em qual devemos investir”, destacou.
A previsão de conclusão do PDTIS é até maio de 2018. O trabalho terá várias etapas com capacitações, workshops e produção do documento final. O plano tem como objetivo promover, consolidar e melhorar a competitividade desses destinos e dos empreendimentos turísticos. “Ele vai nortear investimentos e ações governamentais e de iniciativas privadas”, reforçou Graziela.
Os planos de desenvolvimento do turismo das regiões turísticas do Jalapão, Cantão e de Palmas já foram concluídos e estão disponíveis na página da Seden (seden.to.gov.br).
O consórcio que realizará o trabalho é formado pelas empresas Sociedade Portuguesa de Inovação (SPI), THR Innovative Tourism Advisors, Oikos, com filial em Palmas, e T4 consultoria.
PDTIS
O PDTIS é um instrumento de planejamento turístico em uma área geográfica selecionada, que tem por objetivo principal orientar o crescimento do setor em bases sustentáveis, em curto, médio e longo prazo. Ele estabelece as bases para a definição de ações, as prioridades e a tomada de decisão. É um instrumento técnico de gestão, coordenação e condução das decisões da política turística e de apoio ao setor privado, de modo a dirigir seus investimentos e melhorar a capacidade empresarial e o acesso ao mercado turístico.
O plano conta com o apoio do Ministério do Turismo (Mtur), por meio do Programa de Desenvolvimento do Turismo (PRODETUR NACIONAL), com aporte financeiro do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).