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Campo

Foto: Luciano Ribeiro

Foto: Luciano Ribeiro

A Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro), a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), o Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins) e o Serviço de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae) apresentam resultado final do Diagnóstico da Ovinocaprinocultura. O levantamento se refere à oferta e à demanda de Ovinos e Caprinos para o Desenvolvimento da Atividade e processamento de carnes e pele no Tocantins. A apresentação ocorre, nesta sexta-feira, 27, no Centro Comunitário do Município de Ponte Alta do Bom Jesus, região sudeste do Estado.

O diagnóstico iniciado no final de 2016 percorreu 70 propriedades rurais, em 30 municípios, em sete microrregiões do Estado, promissoras na criação de ovinos e caprinos, para colher informações sobre as demandas, potencial e vocação produtivas como: qualidade de rebanho, sistema de abate, modelo produtivo que está sendo utilizado atualmente na cadeia produtiva, melhoria do acesso ao mercado para o pequeno produtor, como diminuir o atravessador e como escoar a produção, como comercializar seu produto e estrutura física.

De acordo com a diretora de Políticas para Pecuária da Seagro, Érika Jardim, já existe criadores de ovinos e caprinos em todas as regiões do Estado. “A proposta agora é encontrar soluções para desenvolver e organizar melhor o elo da cadeia produtiva de ovinos e caprinos, aumentar os rebanhos e produzir carne de qualidade”, afirmou.

Ação

Segundo o diretor de Gestão de Projetos da Seagro, Thiago Dourado, a ação, por meio do Programa de Desenvolvimento Regional Integrado e Sustentável (PDRIS), é resultado do acordo firmado entre o Governo do Estado e o Banco Mundial. “A intenção é melhorar a sanidade dos alimentos, a produtividade dentro da propriedade rural e desenvolver mecanismos de acesso a mercados para pequenos produtores”, argumentou.

Revitalização

A proposta também é revitalizar o módulo irradiador de caprinos e ovinos, localizado em Ponte Alta do Bom Jesus, que está desativado desde 2011. A partir de 2015, o Governo do Estado retomou as atividades de incentivo à criação no Estado. “A intenção é que este módulo irradiador seja um local de transferência de tecnologia para os produtores de ovinos e caprinos do Estado”, acrescentou a diretora Érika Jardim