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Saúde

Foto: Josy Karla

Foto: Josy Karla

A Secretaria de Estado da Saúde convoca mães de bebês nascidos no Hospital e Maternidade Dona Regina Siqueira Campos (HMDR), de 13 de junho a 13 de outubro de 2017, a comparecem à unidade  para realização do teste da orelhinha.

O teste, que devido a pane irreversível no aparelho que realiza o exame, esteve suspenso durante três meses, foi retomado em outubro, com a aquisição de novo equipamento pela Secretaria. Para normalizar o atendimento, a equipe de fonoaudiologia está trabalhando com agenda dupla para regularização do atendimento.

A diretora geral do Hospital Dona Regina, Débora Petry ,explica que para a normalização do atendimento o mais rápido possível, o Hospital providenciou uma escala paralela de profissionais com o objetivo de zerar os exames pendentes.

Ela adianta que os bebês que ainda não haviam feito os testes e estão retornando ao Hospital para acompanhamento de rotina, já estão sendo atendidos. A diretora orienta que, para receber o atendimento, os pais das  crianças nascidas no HDR, de 13 de junho a  13 de outubro, devem comparecer ao Hospital, munidos do cartão de vacinação do bebê e solicitar o teste. 

O Exame

De acordo com a coordenadora de fonoaudiologia do HDR, Luciana Soares, o equipamento adquirido pela Ses é o melhor em triagem auditiva existente no mercado. O aparelho de emissões otoacústicas produz estímulos sonoros leves e mede o retorno desses estímulos de estruturas do ouvido interno. O teste dura cerca de 15 minutos, é indolor e é feito enquanto o bebê está dormindo.

O Ministério da Saúde preconiza que o exame deve ser feito em recém-nascidos antes da alta hospitalar, porém, pode ser feito após esse período, pois, “sua função não é diagnosticar e sim detectar, de forma precoce, uma possível perda auditiva”, explica a fonoaudióloga.

O procedimento pode ser realizado em duas fases: teste e reteste, que é feito apenas em caso de registro de falhas auditivas no primeiro teste. “Caso o reteste confirme a falha, a criança é encaminhada para o Centro Estadual de Reabilitação – CER para investigação e acompanhamento de especialistas”, finaliza Luciana.