O juiz de Direito, Rodrigo da Silva Perez Araújo, determinou o arresto judicial de bens ou valores - da jovem Iolanda Costa Fregonesi, até o limite de R$ 3 milhões, acusada de atropelar o médico e triatleta Pedro Caldas, 40 anos, no dia 12 de novembro. A decisão atende medida formulada pelos advogados da vítima, com o objetivo de garantir a futura indenização por danos morais e materiais.
Por não ter sido encontrado bem imóvel em nome da requerida, foi informado e confirmado, segundo o juiz, o número de Ação de Inventário em que Iolanda figura como herdeira.
Segundo consta na decisão do juiz Rodrigo, há provas da materialidade da infração e indícios suficientes de autoria. "O caso é notório, teve repercussão na mídia local e o dano material e moral é certo. Contudo, os danos sofridos ainda possuem dimensão inserta, haja vista que a lesão ainda não se consolidou. No entanto, é evidente que os gastos já estão sendo sentidos, pois há informação nos autos que o requerente se encontra internado em UTI de hospital particular desta Capital", é relatado.
Pedro Caldas continua na UTI de hospital particular em Palmas e seu estado de saúde ainda é grave. "Em condição clínica gravíssima, com expectativa de sobrevida praticamente nula", segundo decisão.
Saiba Mais
Pedro Caldas foi atropelado por volta das 7 horas de um domingo, 12 de novembro, na rodovia TO-050, nas proximidades do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Tocantins (Dertins), em Palmas e seu estado de saúde é grave. O carro que atingiu o triatleta era conduzido pela jovem que teria apresentado sinais de embriaguez.