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Campo

Recipientes são recolhidos no Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias

Recipientes são recolhidos no Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias Foto: Lenito Abreu

Foto: Lenito Abreu Recipientes são recolhidos no Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias Recipientes são recolhidos no Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias

O Tocantins registrou em 2017, um recorde em devolução de embalagens vazias de agrotóxico, segundo dados do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV), no ano passado foram devolvidas 722,3 toneladas de embalagens, com um crescimento de 22,1% em relação ao ano de 2016, onde foram devolvidas aproximadamente 600 toneladas. 

A vice-presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec), Márcia Helena da Fonseca disse que os dados representam o crescimento do setor agrícola, mas também, a importância da fiscalização e orientação feita pela Agência juntos aos produtores rurais, sobre o uso correto e seguro de agrotóxicos nas lavouras. 

O responsável técnico pela ação de agrotóxicos da Adapec, Juliano Milhomem disse que a Agência realiza em todo o Estado, um trabalho de fiscalização nas lavouras no intuito de retirar do campo esse passivo. “Para alcançarmos estes números é preciso entender que nosso trabalho de fiscalização começa na autorização às revendas para comercialização dos produtos agrotóxicos, armazenamento nas lojas especializadas, nas propriedades sobre o uso correto do produto no campo e se estende até a destinação das embalagens nos postos ou centrais”, detalhou Juliano, acrescentando que todo este processo é acompanhado de perto pela Adapec.

RI

Também em 2017 o projeto de recebimento itinerante (RI) de embalagens vazias de agrotóxicos, cresceu 39,2% em quantidade de embalagens devolvidas em relação ao ano de 2016, saltando de 10.856 unidades para 15.113 no ano passado. O número de pequenos produtores rurais beneficiados pelo projeto também cresceu em 25%, sendo 400 em 2016 e 500 agricultores em 2017. O projeto foi realizado em 14 municípios tocantinenses. “Este projeto, configura uma importante ferramenta para o pequeno agricultor, que na maioria das vezes, por falta de recursos, distância e outros fatores, não realizam a correta destinação das embalagens de agrotóxicos”, disse Márcia Helena.

Legislação

Pela legislação, os agricultores têm o prazo de um ano após a compra do produto agrotóxico para fazer a devolução das embalagens vazias. Se o produtor não usar todo o produto, este prazo é estendido por mais seis meses. A Adapec orienta os produtores para que guardem o comprovante de devolução por um ano, pois em caso de fiscalização na propriedade e as embalagens não tenham sido devolvidas, ele pode ser autuado.

 Dados

Conforme dados do inpEV do ano de 2017, dos 20 estados que fizeram a devolução, em sete deles houve queda no número de embalagens devolvidas. Em todo o Brasil houve um aumento no número de embalagens devolvidas de 1,3%. O Tocantins conta com duas centrais de recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos, que estão localizadas nos municípios de Pedro Afonso e Silvanópolis e mais cinco postos, nos municípios de Araguaína, Tocantinópolis, Colinas, Gurupi e Lagoa da Confusão.