Pressionado pela população de Palmas, o prefeito Carlos Amastha (PSB), recuou da cobrança das taxas de revisão de IPTU e anunciou por meio do secretário de Finanças de Palmas, Christian Zini, nesta sexta-feira, 16, a retirada da cobrança.
Zini anunciou que não será mais cobrada a taxa de R$ 83,20 para revisão de cálculo do Imposto que gerou muitas críticas nos últimos dias em razão do valor exorbitante do reajuste na maioria dos casos.
A insatisfação da população foi tão grande que a Prefeitura montou uma força-tarefa, com atendimento em diversos locais, visando a retirar dúvidas dos contribuintes insatisfeitos.
Segundo o deputado estadual Wanderlei Barbosa (SD), o prefeito recuou por medo de mais impopularidade devido ao aumento excessivo do IPTU. “A retirada desta taxa foi feita por conta da falta de consenso, já que a intenção do Executivo era que os palmenses pagassem mais este imposto sem reclamarem, com medo de mais impopularidade devido ao aumento exorbitante no IPTU de Palmas, o prefeito recuou”, disse o parlamentar.
A ideia da prefeitura, era que, o contribuinte que não estivesse de acordo com a cobrança atual do seu IPTU, deveria pedir uma revisão do cálculo pagando a referida taxa.
Em Palmas o aumento no valor do IPTU (Imposto Territorial e Predial Urbano) chegou a 300% em alguns casos relatados nos últimos dias. “Os contribuintes foram surpreendidos pelo aumento abusivo e vários moradores estão indignados com os carnês nas mãos na busca de ajuda para reverter a situação”, disse Wanderlei.
No último dia 9, representantes de 17 entidades e instituições de diversos segmentos reuniram-se na sede da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para discutirem uma forma de enfrentar o “aumento abusivo”.
Já nesta última quinta-feira, 15, o vereador Lúcio Campelo (PR) ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no Tribunal de Justiça do Estado requerendo a retirada do reajuste do IPTU.