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Campo

Foto: Delfino Miranda

Foto: Delfino Miranda

A cinco dias do término da primeira etapa de vacinação contra febre aftosa, a movimentação dos produtores rurais nas unidades da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), presente nos 139 municípios do Estado, tem intensificado. Quem ainda não declarou é preciso apresentar a nota fiscal da compra da vacina e a carta-aviso preenchida com dados dos animais e espécies existentes na propriedade, até 10 dias após a aquisição da vacina. A campanha, que teve início no dia 1º de maio e termina no dia 31, tem a meta de vacinar 8,7 milhões de bovinos e búfalos.

Nesta etapa, todos os bovinos e búfalos, indiferente da idade, deverão obrigatoriamente ser vacinados. Aproximadamente 56,4 mil propriedades rurais em todo o Estado estão envolvidas. “Manter a sanidade dos animais é primordial para manutenção do nosso status sanitário, que está há 21 anos, sem foco da doença, além de evoluirmos rumo à retirada da vacinação, prevista no plano estratégico do Ministério da Agricultura, para ocorrer até 2023”, avaliou o presidente da Adapec, Alberto Mendes da Rocha.

O responsável pelo Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa, João Eduardo Pinto Pires, alertou que quem deixar de vacinar será multado em R$ 5,32 por animal e R$ 127,69 por propriedade não declarada. “O produtor precisa estar atento ao cumprimento do período da campanha, pois depois de encerrada, teremos acesso ao cadastro dos omissos para aplicarmos as multas e sanções”, disse.

Dados

O resultado da última campanha, realizada em novembro de 2017, atingiu índice vacinal de 99,44% do rebanho de bovídeos (bovinos e bubalinos) com até 24 meses de idade, ou seja, dos 3.740.813 com idade vacinal existente, 3.719.729 receberam a dose da vacina, uma vez que na segunda etapa a vacinação é parcial.