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Polí­cia

Foto: Divulgação

Policiais Civis da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), de Gurupi, comandados pelo delegado Hélio Domingos de Assis Alves, deflagraram na manhã desta terça-feira, 29, a segunda fase da operação “Sicário”, a qual resultou no cumprimento de mandados de prisão preventiva de quatro pessoas suspeitas de envolvimento na morte de Jhowin Holguim Rodrigues, fato corrido no dia 21 de março de 2018, em Gurupi.

Conforme o delegado Hélio, após algumas semanas de investigações, os policiais civis descobriram que Joaquim R., vulgo "Beguel", de 39 anos teria encomendado a morte da vítima, após descobrir que sua esposa estaria tendo um relacionamento extraconjugal com Jhowin, que era de nacionalidade colombiana.

Para concretizar a ação criminosa, Joaquim teria falado com Helena M. R., sua filha, para que a mesma intermediasse a contratação de pessoas para executar Jhowin. Desta forma, a mulher, de 18 anos, entrou em contato com Lucas P. B., de 24 anos e outro indivíduo de iniciais F.B e ofereceu a eles a quantia de R$ 5 mil reais, dinheiro prometido por seu pai, para que os indivíduos praticassem o homicídio.

No dia dos fatos, a vítima foi até um bar localizado no Setor Vila Nova, onde estava Helena e o atirador que efetuou três disparos de revólver calibre 38 contra Jhowin, que não resistiu aos ferimentos e veio a óbito no local. Após investigação, os policiais civis da DHPP, apuraram ainda que, dias antes do crime, Joaquim havia flagrado a esposa com a vítima na porta da faculdade em que ela estuda. Na ocasião, houve uma briga, motivada pelo fato de que a mulher já havia pedido a separação de Joaquim, que não aceitava o fim do relacionamento.

Diante dos fatos, Joaquim e a filha arquitetaram a morte da vítima que foi consumada dias depois.  A arma utilizada no homicídio pertence a Lucas e, também foi apreendida durante as investigações da DHPP. Joaquim foi preso em uma fazenda, no município de Santa Rita, Helena foi presa na cidade de Senador Canedo/GO, Lucas e F.B foram presos em Gurupi/TO.

Após as providências legais cabíveis, todos os envolvidos foram encaminhados à Casa de Prisão Provisória de Gurupi, onde permanecerão à disposição do Poder Judiciário. A mulher será recolhida a uma Unidade Prisional Feminina, passando à disposição da Justiça.

As investigações foram intensificadas no sentido de apurar e identificar o possível envolvimento de outras pessoas no crime.