O candidato a governador na eleição suplementar Vicentinho Alves (PR) cumpriu, nesta sexta-feira, 15, agenda política em Gurupi, Sul do Estado. Como principal proposta, garantiu que haverá mudanças radicais no Prodivino (Banco do Empreendedor), com a instituição voltando a cumprir o seu papel de fomentar a atividade do micro e pequeno empresário. “Hoje, o Prodivino está emprestando para empresários grandes, para donos de postos de combustível, para lojista de shopping, mas não para quem mais precisa. Eu posso mudar isso, pois não tenho compromisso com ninguém a não ser com o povo do Tocantins e Deus”, frisou o senador durante entrevista na Rádio Amiga, no programa Show da Tarde.
De acordo com o congressista, “os pobres nem sabem mais que tem Prodivino”. O parlamentar disse que, na sua gestão, esse órgão será para o povo, “para o capital de giro do pequeno comerciante, para a compra da máquina da costureira e para quem realmente precisa”.
Propostas
Vicentinho também destacou entre suas propostas de campanha para a cidade de Gurupi a execução de obras que terão ajuda do governo do Estado caso ele vença a eleição: a conclusão Escola Pedro Belo, o recapeamento com construção de acostamento da obra do córrego Pouso do Meio (trecho de 11 km da Avenida Goiás, até o Distrito Industrial) e a qualificação total do aeroporto de Gurupi, para que ele possa receber voos comerciais, incluindo decolagens e pousos noturnos.
Na área da saúde, Vicentinho defendeu a mudança no atual modelo. De acordo com o senador, o sistema de grandes hospitais regionais que catalisam todo o atendimento não deu certo e é penoso para o cidadão. Assim, ele ressaltou que o seu governo irá fortalecer a base, os hospitais de pequeno porte nas cidades, dotando-os de atendimentos necessários para que os regionais fiquem apenas com os serviços mais complexos.
O candidato condenou todas as terceirizações do Detran e assegurou que elas vão acabar assim que ele assumir governo. Para ele, existe corrupção na contratação dessas empresas e o governo que comanda o Palácio Araguaia atualmente tem comprometimento com o sistema, e por isso não pode fazer mudanças. “Eu posso acabar com isso e será imediato. Nós não vamos mexer no bolso dos pobres como eles estão fazendo”, frisou.