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Polí­tica

Em pronunciamento, senadora destacou a visita ao Brasil da paquistanesa ganhadora do Nobel da Paz

Em pronunciamento, senadora destacou a visita ao Brasil da paquistanesa ganhadora do Nobel da Paz Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado Em pronunciamento, senadora destacou a visita ao Brasil da paquistanesa ganhadora do Nobel da Paz Em pronunciamento, senadora destacou a visita ao Brasil da paquistanesa ganhadora do Nobel da Paz

Em pronunciamento nessa quinta-feira, 12, a senadora Kátia Abreu (PDT-TO) destacou a visita ao Brasil da ativista paquistanesa Malala Yousafzai, mais jovem ganhadora do Nobel da Paz da história. A senadora elogiou a luta da jovem pelos direitos das mulheres e disse que somente a educação é capaz de garantir o empoderamento e a emancipação das mulheres.

Malala, que visitou o Brasil esta semana pela primeira vez, foi baleada na cabeça por talibãs ao sair da escola quando tinha apenas 15 anos. O ataque ocorreu porque a jovem questionava o regime vigente no Paquistão que proibia garotas de frequentarem a escola.

Desde que ganhou o Prêmio Nobel da Paz, em 2014, Malala roda o mundo para promover a importância do acesso à educação. Kátia Abreu elogiou a postura da jovem, segundo a qual sua maior "vingança" será educar a todos, inclusive as irmãs e filhas daqueles que a atacaram. 

Kátia Abreu destacou que, no Brasil, 1,5 milhão de meninas estão fora da escola, realidade que o Estado tem obrigação de reverter. “Em favor da educação, quero me aliar à bandeira da Malala. Educação para as mulheres conquistarem emancipação e independência. Por uma questão de justiça e nada mais”.

Jovens Tocantinenses

A parlamentar ainda citou dados alarmantes sobre a educação de jovens no Tocantins. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2015 mostra que, no estado, 18% dos rapazes entre 18 e 24 anos não estudam nem trabalham. Entre as garotas, esse percentual salta para 36%.

“No Tocantins, são quase 100 mil jovens de 15 a 29 anos sem trabalho e fora da escola. Eles estão vulneráveis a violência, drogas, gravidez na adolescência, desemprego, pobreza. Quem não estuda está desistindo da sua própria vida”, concluiu.