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Educação

O antropólogo Odair Giraldin recebeu menção honrosa no Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, realizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), com o livro Pinturas Corporais ApinajéA divulgação dos premiados ocorreu no último dia em 22 de agosto.

Odair é professor pelo colegiado de História no Câmpus de Porto Nacional. O livro, publicado pela Editora UFT (EdUFT) é produto dos mais de 20 anos de pesquisa sobre os saberes e conhecimentos do povo Apinajé, localizado ao norte do Tocantins.

“Mesmo sem estar entre os oito premiados principais, a menção honrosa nos orgulha muito, pois nos coloca entre os 16 trabalhos de destaque nacional pela valorização e preservação do patrimônio imaterial”.

O livro reúne desenhos gráficos que mostram como a pintura é feita no corpo, os materiais utilizados e informações sobre a situação social em que a pintura é usada. Além de retratos feitos pelo próprio pesquisador das pinturas na pele dos indígenas.

Lançamento do livro

O livro tem 115 páginas e será lançado no Câmpus de Porto Nacional, em 5 de setembro, às 14h, durante a Semana Acadêmica Integrada.

Posteriormente, 600 exemplares do livro serão distribuídos em mais de 30 escolas indígenas do povo Apinajé. “O objetivo é que com essas informações disponíveis na escola, o livro contribua para que o conhecimento não se perca”, explica.

Prêmio

Os 20 membros da Comissão Nacional de Avaliação reuniram-se na sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em Brasília, e elegeram as ações de destaque no campo do Patrimônio Cultural Brasileiro. Cada premiado receberá o valor de R$ 30 mil, além do Selo do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade 2018.

Instituído pelo Iphan em 1987, o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade tem como objetivo o reconhecimento a ações de proteção, preservação e divulgação do Patrimônio Cultural Brasileiro e é uma homenagem ao primeiro dirigente da Instituição. A participação é aberta a empresas, instituições e pessoas de todo o país. Depois de passarem pelas comissões estaduais – compostas por representantes das diferentes áreas culturais, presididas pelo superintendente de cada estado – as 94 ações selecionadas em 25 Estados e no Distrito Federal passaram pela Comissão Nacional de Avaliação.