A Polícia Civil do Tocantins, por meio da Delegacia Especializada em Investigações Criminais (Deic) deflagrou nesta última segunda-feira, 1º de outubro, a Operação Inverso, que objetivou o cumprimento de sete mandados de prisão e um de busca e apreensão. A operação contou com o apoio do Grupo de Operações Táticas Especiais (Gote) e da unidade do Centro Integrado de Operações Especiais (Ciopaer).
De acordo com delegado Tyago Bustorf, durante a operação foram presos cinco suspeitos, sendo três deles no município de Imperatriz/MA, um na cidade de Sítio Novo e outro em Augustinópolis, que já se encontrava recolhido na cadeia pública local. Outros dois se encontram foragidos e seus nomes serão preservados para não atrapalhar os trâmites policiais.
Investigações
As diligências se intensificaram e foi possível identificar três roubos ocorridos na cidade de Sítio Novo, entre os anos de 2016 e 2017, e um na cidade de São Miguel do Tocantins, além de roubos em cidades do Sul do Maranhão. A investigação revelou também a prática de tráfico de drogas interestadual, onde um dos criminosos adquiria entorpecentes no estado do Goiás e remetia para Bico do Papagaio, onde a droga era comercializada.
Na ação desta segunda-feira, foram cumpridos mandados de prisão, expedidos pela Comarca de Axixá, a 613 quilômetros de Palmas contra Francisco de Assis Novaes, Michael da Silva Carvalho e Deivison Sousa Santos, presos em Imperatriz/MA e Matheus Alexandre de Oliveira Almeida, preso em Sítio Novo/TO contra quem também foi lavrado auto de prisão em flagrante por posse ilegal de arma de fogo, haja vista ter sido localizado em sua residência, quando do cumprimento da busca e apreensão, um revólver calibre 38, além de treze munições de igual calibre e cinco munições de calibre 28. Por fim, fora cumprido mandado de prisão preventiva contra Micael Souza Rodrigues, que já estava recolhido na cadeia pública de Augustinópolis.
Ainda de acordo com o delegado, as investigações se iniciaram em dezembro passado, quando, após identificar a similitude do modus operandi, trabalhou-se com a hipótese de se tratar do mesmo grupo criminoso especializado em roubos a residências. “Nas investidas criminosas, os autores sempre atuavam mediante emprego de arma de fogo e com restrição de liberdade das vítimas, que eram amarradas e trancadas em um dos cômodos das casas. Verificou-se ainda que havia prévio levantamento da quadrilha quanto à existência de valores no interior das residências”, afirmou.