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Foto: Divulgação

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O Tocantins está cada vez mais engajado rumo à retirada da vacinação contra a febre aftosa. Nesta terça-feira, 9, responsáveis técnicos e gerentes dos programas sanitários reuniram-se para debater, entre outros, o balanço da reunião do Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA) 2017-2026, realizada entre os dias 1º e 5 de outubro, em Brasília. Na ocasião, foi apresentado aos participantes um cronograma pactuado entre os estados brasileiros e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que deverá ser colocado em prática gradativamente.

O responsável técnico pelo Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa, João Eduardo Pires, disse que os profissionais farão as sugestões que serão levadas a Superintendência Federal da Agricultura (SFA-TO). “As discussões servirão para colaborarmos com a atualização de manuais e alteração nas legislações, além de melhorar nossas atividades que já estão em andamento, principalmente, em relação à vigilância ativa e passiva e atendimento a notificação de produtores rurais”, relatou.

Para o presidente da Adapec, Alberto Mendes da Rocha, o Estado tem seguido a programação prevista no Plano estratégico e buscado investimento para atender todas as solicitações. “Estamos preparados para avançar nosso status sanitário, e pelo resultado da reunião em Brasília estamos no caminho certo, integrando ações, buscando o aprimoramento e seguindo todas as exigências”, ressaltou.

Venezuela

O Tocantins participará da missão diplomática de combate à febre aftosa na Venezuela, que está sendo coordenada pelo Mapa. No acordo, os 27 estados irão ceder pelo menos dois médicos veterinários para participar do combate a doença. As atividades que serão realizadas naquele País vão desde o cadastro de propriedades rurais, vacinação do rebanho, geolocalização das propriedades, entre outros.

A missão vai colaborar com a execução do programa de erradicação da febre aftosa por dois anos, a primeira etapa da campanha está prevista para ocorrer do dia 15 de outubro a 15 de dezembro naquele país.

Dados 

Segundo o Ministério da Agricultura, o Brasil foi reconhecido livre de aftosa com vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), no último mês de maio. A Venezuela é o único país da América Latina declarado “não livre” em toda a sua extensão territorial. Segundo dados da Cosalfa e OIE/2017, o rebanho bovino brasileiro, o maior do mundo, soma 219 milhões de cabeças. Na Venezuela, há 15,450 milhões cabeças e a última ocorrência de febre aftosa foi registrada em abril de 2013.