Com a movimentação de 158.240 toneladas em novembro, crescimento de 12% em relação ao mesmo mês de 2017, que contou com 141.225 toneladas, as exportações totais de carne bovina (in natura + processada) estão mantendo a previsão da Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO) de um crescimento de 10% nas exportações brasileiras do produto neste ano. Já as receitas devem ficar um pouco abaixo do volume: em novembro alcançaram US$ 618 milhões, contra US$ 589,8 milhões em 2017, aumento de 5%. As informações são da Abrafrigo, que compilou os dados fornecidos pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), através da Secex/Decex.
No acumulado do ano até novembro, o volume já alcançou 1 milhão 486 mil toneladas exportadas contra 1 milhão 349 mil toneladas no mesmo período de 2017, num aumento de 10%, enquanto que as receitas atingiram a US$ 5,96 bilhões. No ano passado elas foram de US$ 5,5 bilhões, com elevação de 8%, portanto.
A China continua sendo a grande responsável pelo bom desempenho da carne bovina nas exportações brasileiras. Em 2017, até novembro, as importações chinesas via cidade estado de Hong Kong e as realizadas pelo continente somaram 428.567 toneladas com receita de US$ 2,04 bilhões. Em 2018, no mesmo período, elas atingiram a 656.393 toneladas com receita de US$ 2,68 bilhões. Com isso a China elevou sua participação total nas vendas brasileiras do produto de 37,7% em 2017 para 43,9% em 2018.
O Egito também elevou suas compras de 138.360 toneladas para 166.403 (+20.3%) enquanto o Chile importou 56.208 toneladas em 2017 e 103.529 em 2018 (+84%). A maioria dos países integrantes da União Europeia também elevou suas aquisições de carne bovina do Brasil em 2018; os mais representativos foram a Alemanha (+ 12,6%); Espanha (+ 24,7%); Reino Unido (+ 12,9%). No total do acumulado até novembro 108 países ampliaram suas importações do Brasil enquanto outros 54 apresentaram redução.