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Buscas foram realizadas na Câmara de Vereadores de Porto Nacional

Buscas foram realizadas na Câmara de Vereadores de Porto Nacional Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Buscas foram realizadas na Câmara de Vereadores de Porto Nacional Buscas foram realizadas na Câmara de Vereadores de Porto Nacional

A Polícia Civil do Estado, por meio da Delegacia Especializada em Investigações Criminais (DEIC) de Porto Nacional, a 60 quilômetros de Palmas, demais delegacias especializadas de Palmas e Paraíso do Tocantins com o apoio do Grupo de Operações Tática Especiais (GOTE), deflagrou na manhã desta segunda-feira, 17, a quarta fase da Operação Catarse. Desta vez os alvos são possíveis irregularidades na Câmara de Vereadores de Porto Nacional. Participaram da operação 50 policiais.

De acordo com o delegado Wagner Siqueira, responsável pela operação, batizada nesta fase de “Negócio de Família”, uma vez que os envolvidos, um casal e demais familiares e amigo são suspeitos de montar empresas para concorrem em processo licitatório na sede do poder legislativo daquele município. Foram realizadas buscas na Câmara de Vereadores de Porto Nacional e nas empresas e escritórios dos suspeitos.

Foram presos temporariamente nesta segunda, Marcelo Ribeiro Dias em Porto Nacional, Ubirajara, o casal Martins Leite Júnior e Eva Pollyana Dantas em Paraíso do Tocantins e Melissa Martins Santos em Palmas.  “O grupo possuía quatro empresas com o objetivo supostamente de fraudar o caráter competitivo, participando das licitações de equipamentos de informática e de telefonia. Na ocasião, eles provavelmente combinavam os preços para sagrar-se vencedores nas licitações”, afirmou. Ainda de acordo com o delegado, a suspeita é que o grupo tenha causado um prejuízo ao patrimônio público na ordem de R$ 700 mil.