O período de chuvas facilita a proliferação do mosquito Aedes aegypti, momento em que os cuidados básicos devem ser dobrados para evitar uma epidemia. A Prefeitura de Araguaína contribui para o combate ao mosquito por meio várias ações físicas e educativas, sensibilizando toda a comunidade para a efetividade desta luta. O resultado, segundo levantamento do CCZ, é a queda do número de casos confirmados das doenças transmitidas pelo mosquito entre 2017 e 2018.
Para o combate ao mosquito, o CCZ possui ações permanentes, como visitas domiciliares dos agentes de combate de endemias e palestras em unidades escolares. “Além da aplicação de larvicidas, os agentes são importantes na conscientização dos moradores. Ações simples podem impedir a reprodução do mosquito. Retirar dos quintais os recipientes que possam acumular água parada, como latas e pneus”, comenta a coordenadora do CCZ, Ketren Gomes.
Quando há confirmação de caso, os agentes intensificam as ações no setor que registrou a doença. São realizados bloqueios físicos de objetos que podem servir como depósitos dos ovos do mosquito e também bloqueio químico com produtos para exterminar os vetores. “Temos ainda o fumacê, mas que só é usado em caso de epidemia. Ainda assim, a fumaça não vai matar os mosquitos escondidos dentro de casa. Por isso, é importante a colaboração de todos”, afirma Ketren.
Queda nos casos confirmados
O mosquito Aedes é responsável por transmitir várias doenças, entre elas a febre Chikungunya, a Zika e a Dengue. Segundo os dados do CCZ, o número de casos confirmados dessas doenças, em Araguaína, teve queda de 2017 para 2018.
Para dengue, a diminuição foi de 70%, saindo de 1243 para 372. Já para Chikungunya, o recuo foi de 93%, caindo de 501 para 35. Houve regressão também para a Zika, de 96%, indo de 143 casos confirmados para apenas 6.
Como denunciar e eliminar focos
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) orienta as pessoas que possuem caixa d’água em casa, que a mantenha bem fechada. A limpeza em calhas também é importante para evitar o acúmulo de água. Quem tem plantas em casa, não pode esquecer de colocar areia nos pratinhos. Garrafas e baldes devem ser guardados de cabeça para baixo.
Os recipientes com a água para os animais devem ser frequentemente higienizados com bucha e sabão. Piscinas sempre devem ser bem tratadas com cloro e, se não estiver em uso, cobrir com uma lona evita o acúmulo de focos do mosquito.
Os moradores também podem colaborar com a diminuição dos focos denunciando locais onde há possíveis criadouros. O CCZ disponibiliza o disque-denúncia para ligações gratuitas: 0800 646 7020.