A operação da ponte que fará a travessia entre as margens do Rio Tocantins em Porto Nacional foi adiada pelo governo porque estaria faltando um laudo de vistoria das embarcações que deverá ser feita por técnicos da Marinha do Brasil da unidade de Brasília (DF). Os técnicos teriam chegado nesta terça-feira, 26 e a vistoria, segundo o governo, deverá ser realizada nesta quarta-feira, 27. A previsão é de que a operação da balsa comece amanhã, dia 28, a depender dos trabalhos da Marinha.
De acordo com o governo, o laudo da Marinha seria o único que estaria faltando para ser juntado aos demais documentos que devem ser enviados à concessionária que dará entrada no pedido de liberação dos serviços junto à Agência Tocantinense de Regulação (ATR), que, após análise, poderá emitir a autorização de travessia. A Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto) já está com os laudos e as autorizações de utilização dos dois atracadouros.
A Capitania Fluvial do Araguaia-Tocantins, no entanto, nega esta informação e afirma que a vistoria necessária para o funcionamento da balsa foi realizada ainda na semana passada e que o trabalho que será realizado hoje será apenas uma vistoria adicional que não impede o início da operação.
Segundo a Marinha, na vistoria realizada na semana passada foram observados itens técnicos e de segurança, como existência de coletes salva-vidas e as especificações dos atracadouros da balsa nas duas margens do rio. Também segundo a Capitania Araguaia-Tocantins, a vistoria foi realizada totalmente pela unidade da Marinha no Tocantins, sem necessidade da vinda de profissionais de fora para realizar o trabalho.
Travessia
Duas balsas farão a travessia do Rio Tocantins em Porto Nacional após a interdição total da ponte sobre a TO-255. Cada uma delas tem capacidade para transportar até 300 toneladas e o serviço será oferecido 24 horas por dia.
A travessia no entanto não será gratuita e os usuários terão que desembolsar entre R$ 8,50 até R$ 326,00 para utilizar o serviço. O menor valor é para motocicletas, já o maior será cobrado para carretas de até 10 eixos que utilizarem as balsas.
Apenas pedestres, ciclistas e veículos oficiais das polícias civil (IML) e militar, bombeiros e ambulâncias terão isenção da taxa de travessia
