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Estado

Foto: Divulgação

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Após a finalização do estudo sobre a Ponte de Porto Nacional que está interditada, o Governo do Estado decidiu que vai liberar o tráfego de veículos a partir do mês de junho. Para isso, a Secretaria de Estado da Infraestrutura, Cidades e Habitação (Seinf) está realizando obras de manutenção no local.

Os trabalhos de reforma da ponte, que devem custar cerca de R$ 2 milhões, começaram no último dia 6 de maio. Além dos reparos na faixa de rolamento, também está prevista a impermeabilização do pavimento; a substituição das juntas de dilatação; a recuperação das passarelas de pedestres com reposição das placas de fechamento; e a revitalização da iluminação e da sinalização da ponte; a construção de pórticos restritivos nos acessos da ponte e instalação de equipamentos de monitoramento de velocidade.

Paralelo a reforma da ponte, o Governo do Tocantins trabalha na revitalização das rodovias do entorno da cidade de Porto Nacional. Atualmente, as equipes atuam em melhorias na TO-050, entre Porto Nacional e Silvanópolis, e a próxima rodovia a ser beneficiada é a TO-255, que liga a cidade a Monte do Carmo.

O Governo também já deu a ordem de serviço para a reconstrução do trecho da TO-070, entre Porto Nacional e Brejinho de Nazaré.

Nova Ponte

O Estado prepara uma nova licitação para escolher a empresa que será responsável pela construção da nova ponte de Porto Nacional, já que a licitação anterior, feita na gestão passada, foi contestada pelo Ministério Público Federal (MPF).

Os recursos para a construção da nova ponte estarão disponibilizados no contrato de empréstimo com a Caixa Econômica Federal, que está em fase final de liberação. No entanto, caso haja atraso na liberação desse empréstimo, o governador Mauro Carlesse afirmou que o Estado já se prepara para iniciar as obras com recursos próprios, após o fim da licitação.

De acordo com o governador Carlesse, o modelo da nova ponte será discutido com a população de Porto Nacional. “A população vai nos ajudar a escolher o modelo da nova ponte, que além de uma grande obra, vai ser o novo cartão postal da cidade”, afirma.

O governador Mauro Carlesse também destaca que a antiga ponte não será destruída. “Devido Porto Nacional ser histórica, nossa intenção é fazer da antiga ponte um ponto turístico. Vai ser um local de passeio, atividade física e lazer para as famílias e uma opção de travessia para pedestres e ciclistas”, conclui.

Entenda 

Construída há cerca de 40 anos (março de 1979), ainda pelo Governo de Goiás, a ponte de Porto Nacional, na Rodovia TO-255, tem sido motivo de muitas discussões. Quando assumiu o Governo, uma das principais ações do governador Mauro Carlesse foi buscar recursos para que uma nova ponte pudesse ser construída, garantindo assim segurança e acesso logístico para Porto Nacional e os municípios circunvizinhos.

Antes do Governo determinar a interdição da ponte de Porto Nacional para todos os veículos automotivos, no último dia 7 de fevereiro, ela já estava, desde 2011, parcialmente interditada para veículos de carga pesada, como caminhões. Na época, diversas imagens de uma rachadura da ponte circulavam pela internet questionando quanto tempo o Governo levaria para solucionar aquele problema. Para muitos, a queda da ponte era tragédia anunciada.

Diante dos fatos e, após pedidos do Ministério Público Estadual (MPE) para que o Estado providenciasse análises técnicas avaliando a necessidade de maiores restrições ao tráfego de veículos sobre a estrutura, o Governo do Tocantins optou pela prudência e contratou uma empresa especializada em engenharia para realizar um estudo técnico detalhado sobre a ponte. Somente com as informações em mãos, o Governo teria condições de tomar uma decisão assertiva sobre o assunto.

Solução Emergencial

Para minimizar ao máximo os efeitos e transtornos pela interdição, o Governo liberou a passagem de motos, bicicletas e de pedestres pela ponte. Duas balsas foram deslocadas neste período de interdição para fazer a travessia do Rio Tocantins durante as 24 horas do dia. Além disso, o Governo isentou o pagamento da travessia para carros de passeio, caminhonetes, motos, ciclistas e pedestres.