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Polí­tica

Plenário da Câmara durante votação da Medida Provisória

Plenário da Câmara durante votação da Medida Provisória Foto: Fábio Rodrigues Pozzebo/ Agência Brasil

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebo/ Agência Brasil Plenário da Câmara durante votação da Medida Provisória Plenário da Câmara durante votação da Medida Provisória

Dos 8 deputados federais tocantinenses, 7 votaram a favor da retirada do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça para o Ministério da Economia.

O único deputado que votou pela manutenção do Coaf nas mãos do ministro da justiça Sérgio Moro foi Eli Borges (SD). Já os demais, Carlos Henrique Gaguim (DEM), Célio Moura (PT) Dorinha Seabra (DEM), Dulce Miranda (MDB) Osíres Damaso (PSC), Tiago Dimas (Solidariedade) e Vicentinho Júnior (PR) votaram de acordo com a decisão da comissão mista do que analisou a Medida Provisória da Reforma Administrativa (MP 870/19).

No total, 228 deputados votaram a favor do retorno do Coaf para a pasta do ministro Paulo Guedes – economia. A votação foi nominal.

Considerada pela imprensa nacional e analistas políticos como uma derrota para o governo Bolsonaro, a manutenção do Coaf no Ministério da Justiça era defendida pelo próprio ministro Sérgio Moro que defendeu  na Câmara que o Coaf é “estratégico” para o enfrentamento da corrupção e do crime organizado. “Sem informações sobre patrimônio dessas organizações criminosas, sobre transações financeiras de lavagem de dinheiro, e, por vezes, o tempo é fundamental para debelar e prevenir alguma dessas operações, sem falar do problema do risco de financiamento ao terrorismo, nós não podemos ir adiante. Para o Ministério da Justiça e da Segurança Pública, o Coaf é estratégico”, disse o ministro no último dia 8 durante uma audiência pública.

Criado em 1998, no âmbito do Ministério da Fazenda, o Coaf é uma órgão de inteligência financeira do governo federal que atua principalmente na prevenção e no combate à lavagem de dinheiro. (Com informações da Agência Brasil)