Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Economia

Foto: Alan Collet

Foto: Alan Collet

Em abril de 2019, o número de inadimplentes no Estado do Tocantins caiu. Em relação ao mesmo período do ano passado, a queda foi de 4,7%. A nível nacional, a inadimplência teve alta de 2%, o que significa que o tocantinense tem uma média de inadimplência menor que a maioria dos brasileiros.

Se tratando da faixa etária dos devedores, o levantamento mostra que o número de devedores com participação mais expressiva no estado em abril foi o da faixa de 30 a 39 anos (30,06%). Em seguida, aparecem os cidadãos com idades entre 40 e 49 anos (20,5%), 50 a 64 anos (16,2%) e 25 a 29 anos (13,3%). Os idosos entre 65 e 84 anos e os jovens entre 18 a 24 anos são os que têm menor participação no total de devedores, 7,5% e 6,7%, respectivamente.

No que diz respeito ao número de dívidas em atraso de moradores do Tocantins, também houve diminuição de 9,5% em abril de 2019, comparação ao mesmo mês de 2018. Já na variação mensal, a queda foi de 1,6%. O levantamento revelou que em abril de 2019, cada consumidor tocantinense tinha em média 1,8 dívidas em atraso. Essas dívidas em atraso são, eu sua maioria, no comércio (41,6%). Os bancos aparecem em segundo lugar como setor credor (33,7%), seguido pelo setor de comunicação (10,3%), outros (9,5%) e água e luz (4,7%).

O presidente da CDL Palmas, Silvan Portilho, avalia com bons olhos a queda no número de inadimplente e ressalta que a tendência é que esse número caia ainda mais, tendo em vista que as novas regras do Cadastro Positivo devem auxiliar nesse processo. “Ficamos otimistas em saber que o tocantinense está conseguindo se livrar das dívidas, é um bom sinal para a economia do nosso estado. Acreditamos que a partir de julho, quando o Cadastro Positivo começar a valer de fato, esses números melhorem ainda mais, pois será uma ação que vai revolucionar a concessão de crédito”, explica Silvan.

O levantamento acima apresentado foi feito com informações das bases do SPC Brasil e Serasa.